O criador de conteúdo Norme embarcou em um experimento sem precedentes nas redes sociais, tentando passar trinta dias em confinamento solitário enquanto transmite toda a experiência ao vivo. O YouTuber, conhecido por seus desafios extremos, já completou mais de 547 horas – aproximadamente 22 dias – em um pequeno quarto escuro equipado com o essencial.
“Isso é genuinamente deprimente”, escreveu um espectador, expressando crescente preocupação com o impacto psicológico de tal isolamento prolongado. A transmissão ao vivo revela a rotina diária de Norme, que consiste principalmente em andar de um lado para o outro no espaço confinado e descansar em uma cama improvisada simples. Os danos visíveis nas paredes do quarto sugerem momentos de intenso estresse emocional durante seu confinamento.
O experimento tomou um rumo interativo, com espectadores podendo influenciar a experiência de Norme por meio de contribuições monetárias. A estrutura de preços inclui $5 para uma apresentação de estrela, $20 para colocá-lo em uma camisa de força por 15 minutos, e $50 para vedar sua boca por uma hora. O acesso à comida custa $10.
Profissionais de saúde e espectadores levantaram questões sobre os possíveis efeitos neurológicos do isolamento prolongado. “Eles têm que buscar esse cara, isso não é normal”, comentou um espectador preocupado, enquanto outros alertaram sobre “danos permanentes” ao seu cérebro. Apesar desses avisos, alguns seguidores continuam a encorajá-lo, com um apoiador escrevendo: “Já são 23 dias, você tem mais 7 dias, você consegue, cara.”
Embora Norme ocasionalmente saia do quarto para necessidades essenciais como idas ao banheiro e refeições, ele admitiu que chegou perto de seu limite várias vezes durante o desafio. Curiosamente, não existe atualmente um Recorde Mundial do Guinness oficial para o maior tempo passado em confinamento solitário, tornando o parâmetro para o sucesso incerto.
Esta não é a primeira tentativa de Norme de testar os limites humanos. No início deste ano, ele tentou quebrar o recorde mundial de privação de sono, conseguindo permanecer acordado por 264 horas. No entanto, isso ficou aquém do recorde oficial de 453 horas.
A transmissão ao vivo contínua gerou discussões sobre a ética de tal criação de conteúdo extremo e seu impacto tanto no criador quanto nos espectadores. Enquanto alguns membros da audiência questionam a natureza voluntária deste isolamento, outros permanecem interessados em testemunhar a conclusão deste experimento social incomum.
Conforme o desafio continua, os espectadores mantêm uma participação ativa através do recurso de chat, debatendo as implicações físicas e psicológicas do confinamento solitário prolongado. O experimento criou uma interseção incomum de entretenimento, resistência e exploração psicológica na era digital.