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Vídeo: mãe ora em nome de Jesus contra ideologia de gênero em reunião escolar

Durante uma sessão do Conselho Municipal de Ventura, na Califórnia, realizada em 18 de março de 2025, a cristã Tarin Swain, mãe de seis filhos e gerente de marketing da organização Moms For America, foi interrompida ao realizar uma oração em nome de Jesus durante sua fala sobre uma proposta de política pública voltada à proteção de grupos minoritários.

A proposta, denominada CARE (Community Autonomy, Rights and Equity Policy), visa transformar Ventura em uma “cidade santuário” para comunidades LGBT, imigrantes em situação irregular e defensores de direitos reprodutivos, com implicações diretas sobre o ambiente escolar da cidade.

Ao iniciar sua declaração pública, Swain afirmou:

“Sou mãe de seis filhos, e as Escolas Públicas do Condado de Ventura realizaram a transição social da minha filha sem o meu consentimento.”

Segundo ela, o processo incluiu a alteração do nome e do gênero da filha nas atividades escolares, sem que os pais fossem informados. Swain também denunciou o uso de materiais considerados inadequados nas salas de aula, citando a presença de conteúdo sobre “homens trans grávidos” e pesquisas com estudantes do sexto ano sobre identidade sexual.

Ela criticou a abordagem curricular voltada à diversidade, equidade e inclusão (DEI):

“O currículo DEI está presente em todas as áreas da vida escolar, inclusive com pesquisas entre estudantes do sexto ano sobre identidade sexual e materiais que mostram homens trans grávidos”.

Ao final de sua intervenção, Swain iniciou uma oração:

“Pai Deus, venho a Ti em nome de Jesus. Eu oro, Pai, para que destruas as fortalezas deste lugar. Eu oro, Pai, para que levantes os homens nesta sala”.

A oração foi interrompida por gritos e vaias do público presente. A prefeita Jeannette Sanchez-Palacios interveio:

“Nós não fazemos orações”, disse. “Por favor, terminem seus comentários”.

Ainda assim, Swain concluiu sua oração:

“Eu oro tudo isso em nome de Jesus, o Filho, o Pai e o Espírito Santo. … Jesus é o Rei dos reis e Ele é o Senhor dos senhores”.

Segundo Swain, a oração não havia sido planejada inicialmente. Ela relatou que tomou a decisão ao perceber que teria apenas um minuto para falar:

“Naquele momento, perguntei a Deus o que Ele queria que eu fizesse com meus 60 segundos. Senti o Espírito Santo me inspirar a usar meu tempo para orar”.

Em entrevista, Swain disse ter ficado surpresa com a reação da prefeita:

“No começo, eu nem conseguia ouvir a prefeita me pedindo para parar, porque a multidão atrás de mim estava muito barulhenta.”

Ela acrescentou que um morador local a procurou após a reunião para relatar que nunca havia testemunhado uma interrupção semelhante em sessões anteriores do conselho.

A legalidade da interrupção foi questionada por Erin Smith, conselheira associada da organização First Liberty Institute, especializada em liberdade religiosa. Smith afirmou que a atitude da prefeita foi “descabida”:

“Cidadãos falam em seu próprio nome, não em nome do governo. Portanto, quaisquer regras que regem as orações legislativas não se aplicam aos comentários públicos dos cidadãos.”

Em meio à repercussão nas redes sociais, a proposta CARE foi temporariamente retirada da pauta da reunião. A prefeitura não informou qual norma específica embasou a fala da prefeita sobre a proibição de orações. Segundo o The Christian Post, a equipe do veículo entrou em contato com o gabinete da prefeita, que ainda não respondeu.

Concluindo sua fala ao público cristão, Swain destacou:

“Como cristã, acredito que não podemos impedir a insanidade dessas políticas sem Deus e sem que as pessoas se manifestem contra o que está acontecendo”.