Um dia aparentemente comum de compras em um supermercado local e preparo de almoço se transformou em um momento de surpresa e susto para um grupo de amigas. Elas se depararam com uma cobra dentro de um maço de alface no momento em que preparavam a comida.
Enquanto gravava o preparo do almoço, a cirurgiã-dentista, Marianna Lacerda, de Goiânia, capital de Goiás, mostrou uma das amigas lavando o vegetal, no momento que encontra uma pequena cobra entre as folhas.
As três amigas tentam retirar a serpente da pia com uma faca e, segundo Marianna, conseguiram devolver o animal para seu habitat natural.
“E eu e minhas amigas que compramos uma alface no mercado e tinha uma cobra jararaca no meio dela”. No TikTok, o vídeo já ultrapassa 1 milhão de visualizações.
O susto inicial logo deu lugar à perplexidade com a procedência do alimento. Nos comentários, os internautas demonstraram preocupação.
“Novo medo desbloqueado. Onde foi isso, pelo amor de Deus?”, questionou uma seguidora. “Passava a casa pro nome dela e ia embora”, comentou outra. “Fala onde você comprou pra eu passar bem longe”, disse mais uma.
@marianna.lacerda Ps: a sacola com a cobra foi no colo da Thamirys dentro do carro kkkkk to traumatizada com alface 🤣 #fy #fyp #vaiprofycaramba #viralvideo
♬ Cena Engraçada e Inusitada – HarmonicoHCO
Qual a espécie da cobra?
De acordo com o herpetologista Henrique Abrahão, do canal “Biólogo Henrique, o Biólogo das Cobras”, a serpente trata-se da espécie Dipsas, também conhecida como “dormideira”.
“Quando se encontra uma cobra em uma alface, por exemplo, geralmente é essa espécie. São inofensivas, não são serpentes peçonhentas. Parecem com jararacas, são conhecidas como “jararaquinhas”, mas não são. Além disso, as Dipsas são muito queridas para quem faz plantação, justamente porque esse grupo de serpentes se alimenta, exclusivamente, de lesmas. Ou seja, ela ajuda na agricultura”, explica.
O que fazer se encontrar uma cobra em casa?
Segundo o especialista, em hipótese alguma deve-se tentar capturar o animal. O ideal seria entrar em contato com algum órgão ambiental ou acionar o Corpo de Bombeiros.
Henrique ainda enfatiza que matar animais silvestres é crime ambiental. “A melhor maneira é manter o animal sob vigilância e pedir ajuda para um órgão competente”, conclui.