Neuralink, fundada por Elon Musk, iniciará um estudo com implantes cerebrais em humanos visando tratar doenças que não têm cura.
O nome do bilionário Elon Musk está sendo constantemente citado pelos internautas, especialmente quando o assunto da vez envolve polêmicas no setor da tecnologia e ideias inovadoras mirabolantes. Dessa vez, o empresário foi novamente citado por causa de uma de suas empresas: a Neuralink.
A companhia recebeu autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) para iniciar o processo de testes do seu chip cerebral em humanos. Anteriormente, a avaliação era realizada somente em animais. A ideia, que parecia possível somente nos filmes e séries, já é realidade e poderá ser testada nos humanos, conforme destaca anúncio da companhia de Musk, feito na última quinta-feira, 25. Com a autorização, a empresa tecnológica poderá conduzir o primeiro estudo clínico para implantes cerebrais em pessoas.
Apesar do avanço, empresa de Musk é investigada
A Neuralink destacou que o intuito do chip cerebral é buscar tratamento para doenças graves que atualmente são consideradas pela ciência como algo sem cura, a exemplo da paralisia e da cegueira. Há um bom tempo, a empresa estuda sobre o BCI, a interface cérebro-computador, um sistema de comunicação que liga o cérebro humano e um dispositivo externo focado em reparar as funções motoras ou cognitivas das pessoas.
A empresa expressou a sua gratidão pela aprovação do órgão regulador ao comentar sobre o tema, além disso, também enfatizou que a medida é fruto de um bom trabalho desenvolvido pela equipe Neuralink em colaboração estreita com o FDA. A companhia ainda considera esse um marco significativo e o primeiro passo em direção ao futuro no qual as pessoas receberão um auxílio ainda mais potente da tecnologia na área da saúde.
O caminho de Musk para alcançar esse objetivo é marcado por desafios, apesar das suas intenções. Desde 2019, o empresário menciona os testes do chip em humanos, mas o primeiro pedido à “Anvisa norte-americana” foi feito apenas no ano passado e, infelizmente para ele, foi negado.
Além das dificuldades, o desenvolvimento está no centro de polêmicas, uma vez que a Neuralink é alvo de investigação por maus-tratos aos animais, visto que alguns bichos teriam sido mortos com o intuito de acelerar os resultados das pesquisas.