O Bolsa Família voltou a entrar na mira do Ministério da Fazenda em um plano de corte de gastos. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca economizar, e para isso algumas pastas serão afetas, ele entras, a do Ministério do Desenvolvimento Social.
Em 2023, quando Lula assumiu a presidência do país pela terceira vez, houve o primeiro pente-fino mais intenso sobre o Bolsa Família. Na época o programa acabará de retornar ao nome original, já que passou um período sendo chamado de Auxílio Brasil.
Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) o Auxílio Brasil passou a pagar R$ 400 para todos os contemplados, e na época de campanha eleitoral, em 2022, o valor subiu para R$ 600. A suspeita da equipe econômica de Lula era de que as regras para entrada no programa foram afrouxadas.
Com isso, mais pessoas passaram a receber o benefício em conta, com um agravante no total de famílias unipessoais, quer dizer, que moram sozinhas. O pente-fino de 2023 diminuiu o total de beneficiados e cortou principalmente quem vivia sozinho e não atendia as regras.
500 mil pessoas devem ser cortadas do Bolsa Família
Segundo o jornal O Globo, o novo pente-fino no Bolsa Família que deve ter início em 2025 vai cortar cerca de 500 mil beneficiários. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Welligton Dias, o pente-fino que começa em 2025 vai atingir:
Dentro do total de 4 milhões de pessoas que moram sozinhas e recebem o Bolsa Família, pelo menos 1,3 milhões atendem essa faixa etária.
E existe, segundo técnicos a par das discussões, a suspeita de que até 500 mil recebem o benefício de forma irregular.
Como funciona o pente-fino do Bolsa Família?
Seguindo os mesmos padrões do pente-fino que ocorreu em 2023, a nova avaliação do Bolsa Família deve acontecer da seguinte forma: