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“Tragédia inimaginável”: quem são as vítimas que morreram em queda de teleférico

Entre os mortos está um trabalhador, operador da cabine do teleférico. Ele deixa esposa e um filho, que soube da morte pela imprensa

Já foram identificadas as quatro vítimas que morreram após o teleférico do Monte Faito, no sul da Itália, despencar nesta quinta-feira (17). Se tratam de dois turistas britânicos, Graeme Derek Winn e Margaret Elaine Winn, um turista israelense, identificado como Janan Suliman e o operador da cabine do teleférico, Carmine Parlato. Uma quinta vítima foi socorrida e encaminhada em estado grave ao hospital, que seria familiar do turista israelense.

O teleférico havia passado por fiscalizações recentes, e ainda não se sabe o que levou ao rompimento do cabo do teleférico, que causou a queda da cabine. Segundo as autoridades locais, o caso está sob investigação, e uma perícia será realizada para esclarecer o acidente.

Outras 16 pessoas que estavam em uma cabine próxima da que caiu ficaram presas, devido ao desligamento de energia, e tiveram que ser resgatadas pelos bombeiros, através de cabos, uma a uma.

O presidente da empresa de transporte público EAV, que administra o serviço de teleférico, Umberto De Gregorio, confirmou o acidente no Facebook, e categorizou o caso como uma “tragédia inimaginável”.

“Uma tragédia inimaginável. Horrível. Estamos próximos da comunidade de Castellammare e das famílias das vítimas, e faremos isso de todas as maneiras. É incrível que essa tragédia tenha acontecido no serviço mais eficaz, eficiente e evocativo da Eav”, escreveu ela.

Gregorio também afirmou à mídia internacional que os ventos e a neblina não tiveram relação com a queda do teleférico. Segundo os bombeiros, o tempo dificultou o trabalho de remoção das vítimas após o acidente com a cabine.

Operador de teleférico morreu com turistas

O jornal La Repubblica tentou entrevistar a esposa do operador Carmine Parlato, mas ela informou que a família está passando por um momento de dor, e optou por não conversar com o veículo.

Parlato tinha 56 anos, deixa esposa e um filho de 22 anos, que teria recebido a notícia da morte do pai através da imprensa.

Nas redes sociais, Parlato publicava imagens do trabalho como operador do teleférico. Amigos e familiares se comoveram com a morte do homem, e deixaram mensagens comoventes homenageando o trabalhador.

“Um homem adorável, bom e um grande trabalhador”, escreveu uma pessoa. “Fazia seu trabalho com paixão e dedicação”, disse outra.