Uma tempestade solar severa atingiu a Terra nessa segunda-feira (12/8), de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Segundo o órgão, o fenômeno pode provocar auroras boreais mais ao sul do que o habitual.
Essas alterações podem persistir por várias horas, porém não se espera que aumentem em intensidade, acrescentou a agência americana em um comunicado.
“Uma tempestade geomagnética severa inclui a possibilidade de que as auroras possam ser vistas levemente tão ao sul quanto (nos estados americanos de) Alabama e norte da Califórnia”, detalhou a NOAA.
Esse tipo de evento tem aumentado nos últimos tempos porque o Sol está próximo do pico de atividade, seguindo um ciclo de 11 anos.
Interferências
Apesar do atrativo estético, as tempestades solares ou geomagnéticas podem desencadear efeitos indesejados. Por exemplo, elas são capazes de alterar as comunicações de alta frequência, perturbar satélites e causar sobrecargas na rede elétrica. Os operadores de infraestruturas sensíveis foram avisados para implementar medidas que limitem esses efeitos, informou a NOAA.
Em maio, o planeta sofreu as tempestades geomagnéticas mais potentes registradas em 20 anos, as quais causaram auroras que iluminaram o céu noturno dos Estados Unidos, da Europa e da Austrália em latitudes muito mais baixas do que o normal.
Essa nova tempestade solar é causada por ejeções de massa coronal (CME), que são explosões de partículas que saem do Sol e que, ao chegar, perturbam o campo magnético da Terra.