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Sem citar Moraes, Tarcísio pede anistia aos presos do 8/1 no DF

Governador afirmou que a pacificação do país “necessita de gestos”

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pediu anistia aos presos pelos atos radicais de 8 de janeiro em discurso durante a manifestação de 7 de setembro na Avenida Paulista. Diferentemente dos demais oradores que fizeram declarações de cima de um trio elétrico, Tarcísio não mencionou o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

– Hoje estamos aqui, de novo na arena, de novo por uma devoção, por uma causa. Estamos aqui para fazer a diferença: e a nossa causa hoje é a liberdade, é a anistia para aqueles apenados de forma desproporcional, de forma cruel. Anistia, sim – afirmou Tarcísio, acrescentando que o Congresso pode “nos dar esse remédio político”.

Diferentemente dos demais, como os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), Tarcísio não mencionou o ministro Alexandre de Moraes em seu discurso. Ele fez uma fala genérica sobre a importância de preservar “aquilo que é mais caro para nós, a liberdade”, e se concentrou em elogiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, destacando realizações como a reforma da Previdência e o marco do saneamento.

– Não podemos tolerar a falta de segurança jurídica. Estamos aqui para dizer que estamos com Jair Messias Bolsonaro. Sempre estivemos. Sempre estaremos – declarou Tarcísio.,

O chefe do Executivo paulista afirmou que Bolsonaro “criou um movimento” que vai “salvar o Brasil”. E acrescentou:

– Que esse mar de gente sirva de inspiração para nossos congressistas – e concluiu pedindo por “pacificação” e ressaltando que “a pacificação necessita de gestos”.

Assista ao discurso: