Nas redes sociais, uma engenheira de alimentos comentou sobre quais são os processos que a bebida passa antes de ser disponibilizada ao público.
Geralmente, receitas de sucesso não são reveladas ao público. É comum que elas sejam reservadas pelas empresas para evitar que os concorrentes não repitam os mesmos ingredientes, além de garantir uma maior fidelidade do público, ao saber que não há nenhuma outra opção igual no mercado.
O caso mais famoso de uma empresa que conserva sua receita é a Coca-Cola, líder global no mercado de refrigerantes. Mesmo com o desconhecimento da fórmula, ainda é possível saber detalhes sobre os procedimentos que a bebida passa até ser aprovada. É o que destaca a engenharia de alimentos. Dê uma olhada.
Engenheira de alimentos revela como a Coca-Cola é feita
A Engenheira de Alimentos, Mariana Zapién, através de uma postagem em seu perfil do TikTok demonstrou um vídeo onde mostra como é feita a Coca-Cola e os processos que ela passa antes de estar nas estantes de venda.
“Primeiro, os ingredientes são misturados, como ácido fosfórico, caramelo classe 4, açúcares adicionados, etc. e tudo isso para formar uma calda bem concentrada, esse concentrado é misturado com água para formar a base do refrigerante”, diz ela.
Logo após, ela dá mais detalhes em sua fala: “Uma vez misturado vamos para a carbonatação onde é injetado dióxido de carbono que dá à Coca-Cola aquela efervescência característica. Depois vamos para o engarrafamento onde garrafas limpas e higienizadas são preenchidas com Coca-Cola”.
Prosseguindo, ela comenta que as garrafas passam por um controle de qualidade que verifica se todas elas têm o mesmo volume de conteúdo. Ademais, é verificado se as garrafas suportam a pressão do gás e se elas estão bem fechadas. Caso tudo esteja conforme o esperado e as etapas forem aprovadas, o refrigerante é colocado à venda.
Por fim, Mariana destacou que a receita da Coca-Cola é segredo industrial, ou seja, isso significa, conforme dito no vídeo, que está protegida por cláusulas e acordos de confidencialidade e quem usar, divulgar ou se apropriar da formulação original pode ser punido com até 6 anos de prisão e uma multa alta.
