Riscos dos estimulantes sexuais químicos e naturais
Muito cuidado com as receitas naturais e com os comprimidos que prometem melhorar o desempenho sexual masculino
Segundo a medicina popular brasileira, existem algumas receitinhas caseiras e ingredientes naturais que servem como estimulantes sexuais. São de grande ajuda, principalmente para os homens que sofrem de disfunção erétil. Há menos tempo, começaram a surgir também os comprimidos como Viagra, Cialis, Levitra, que prometem uma boa ereção, mas também oferecem riscos. Então, veja agora quais são os riscos dos estimulantes sexuais químicos e naturais.
Riscos dos estimulantes sexuais
Os principais riscos dos estimulantes sexuais estão relacionados a problemas do coração, devido à vasodilatação que provocam, podendo levar a uma forte queda de pressão. Mas, esses efeitos são testados e comprovados nos estimulantes sintéticos. No caso dos naturais, vai depender de cada pessoa e da dose usada.
Riscos dos estimulantes sexuais naturais
No caso das opções naturais, é importante o homem saber se tem alguma contraindicação à planta que for consumir. Para isso, é bom informar ao médico antes de fazer uso dos chás estimulantes sexuais, como de:
Riscos dos estimulantes sexuais químicos (sintéticos)
Para quem não sentiu resultado com os estimulantes naturais ou prefere ir direto aos sintéticos, as opções mais conhecidas são Viagra, Cialis, Levitra e suas versões genéricas. De modo geral, esses comprimidos não oferecem risco para homens que não possuem doença cardiovascular.
No entanto, para quem sofre com algum tipo de doença cardiovascular, esses remédios não são recomendados. O motivo é que, ao serem ingeridos e irem para a corrente sanguínea, eles geram óxido nítrico que provoca um alargamento das artérias, fazendo com que a pressão arterial caia temporariamente.
O risco também existe para quem tem doença coronariana e faz uso de nitratos, que são remédios antianginosos, responsáveis por dilatar as artérias bloqueadas em pacientes com angina. Se esses pacientes tomarem Viagra, Cialis, Levitra ou suas versões genéricas, terão um efeito dobrado de dilatação das artérias, levando a uma queda de pressão assustadora e perigosa.
Por conta desse efeito vasodilatador intenso, a FDA (Food and Drugs Administration), o órgão regulamentador máximo de saúde dos EUA, recomenda cautela em pacientes que sofreram ataques cardíacos, derrames ou arritmias malignas nos seis meses anteriores ao uso do remédio estimulante.
O cuidado também deve ser tomado por homens com histórico de insuficiência cardíaca congestiva ou angina instável, e naqueles com pressão arterial baixa ou hipertensão não controlada.
E tem mais: certas drogas, como antibióticos, antifúngicos e coquetel para HIV, podem aumentar os níveis sanguíneos. Então, nesses casos, e também em casos de homens com idade avançada, com doença renal ou hepática significativa, é importante usar os estimulantes em doses baixas, recomendadas pelo médico.
Mesmo homens saudáveis, sem histórico dessas doenças mencionadas, devem conversar com o médico sobre o interesse em tomar algum estimulante sexual químico para saber qual é a dosagem recomendada em seu caso. Depois, informar ao médico se o resultado foi satisfatório ou se pode ser necessário regular a dosagem.
Todos os homens devem evitar consumir álcool antes de tomar os estimulantes sexuais. Para os homens que não respondem a uma dose completa em duas ou três ocasiões diferentes, é recomendado tentar outros tratamentos.
Melzinho do Amor não é totalmente natural
Existe um estimulante sexual bem popular chamado de Melzinho do Amor. Ele é vendido como natural, mas na verdade não é. Segundo o estudo feito pela Unicamp, as substâncias encontradas nesse estimulante sexual podem causar efeitos colaterais graves e até risco de morte, especialmente sem a devida prescrição e administradas de maneira incorreta.
Além de o produto conter substâncias como café, extrato de caviar, ginseng, maçã, gengibre, canela, mel da Malásia e Tongkat Ali (Eurycoma longifolia), há também a presença de Sildenafila e Tadalafila. São fármacos encontrados em medicamentos para disfunção erétil, vendidos somente com prescrição médica.
Então, esse remédio oferece os mesmos riscos já mencionados do Viagra, Cialis, Levitra ou suas versões genéricas. Além disso, o Melzinho do Amor tem os riscos de priapismo prolongado, ereção longa e dolorosa que pode levar à necrose do pênis e lesão irreversível do membro.