Pouco tecido, muito impacto: o tapa-sexo se tornou um acessório essencial no carnaval brasileiro, marcando presença nos desfiles das escolas de samba e nos trios elétricos com ousadia e brilho. Mas você sabe como e por que esse item icônico surgiu e evoluiu até se tornar um símbolo do carnaval?
O tapa-sexo é uma das peças de vestuário mais antigas de que se tem registro. Segundo o livro “Linha do Tempo – Uma viagem pela História”, da jornalista Cláudia de Castro, ele já era usado pelos povos pré-históricos por volta de 7 mil a.C., com a função de proteger os órgãos genitais sob as vestimentas de ferro. Com o tempo, o acessório passou a ter um caráter estético, sendo incorporado de diferentes formas ao vestuário masculino, incluindo enchimentos para realce.
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Séculos depois, o tapa-sexo deixou de ser apenas um item funcional e começou a ganhar novos significados. Em espetáculos burlescos e apresentações artísticas, surgiram variações, agora com o objetivo de equilibrar sensualidade e censura. Esse conceito logo ultrapassou os palcos e se tornou peça-chave nas fantasias do carnaval brasileiro.