O país foi sacudido neste fim de semana com as informações de que a Interpol e o governo dos Estados Unidos se negaram a atender os pedidos enviados pelo ministro Alexandre de Moraes, relacionados ao jornalista Allan dos Santos.

O país foi sacudido neste fim de semana com as informações de que a Interpol e o governo dos Estados Unidos se negaram a atender os pedidos enviados pelo ministro Alexandre de Moraes, relacionados ao jornalista Allan dos Santos.
As acusações – lavagem de dinheiro, organização criminosa e “incitação” por opiniões – foram rejeitadas pela Interpol e pelo governo americano, que viram uma perseguição travestida de justiça. Isso é vergonhoso para a Justiça brasileira.
Nesse sentido, o procurador de Justiça do Rio de Janeiro, Marcelo Rocha Monteiro, em publicação nas redes sociais, acrescentou mais algumas informações e revelou o motivo pelo qual Allan dos Santos teve sua prisão preventiva decretada. É estarrecedor.
Veja a publicação:
“A Interpol pediu a Moraes mais provas que justificassem as medidas contra Allan dos Santos. Nada…
O governo americano também reclamou da carência de provas que efetivamente incriminassem Allan. Moraes nada apresentou.
No trecho que destaquei abaixo, uma constatação assustadora:
A prisão de Allan foi decretada porque ‘o jornalista usava seus perfis em rede social para questionar a lisura do processo eleitoral brasileiro’.
Como é mesmo que se chama o regime em que você é preso por questionar a atuação de órgãos do Estado?
Democracia, né?
Ah não, peraí…”
Fonte: JCO