Com mais de 130 milhões de pedaços de detritos orbitando a Terra, especialistas alertam para os impactos em serviços como GPS e monitoramento ambiental

Com mais de 130 milhões de pedaços de detritos orbitando a Terra, especialistas alertam para os impactos em serviços como GPS e monitoramento ambiental
A cada ano, pelo menos um satélite é destruído devido a colisões com lixo espacial. Atualmente, mais de 130 milhões de pedaços de detritos estão presos na órbita da Terra, e a tendência é que esse número aumente. Segundo a Agência Espacial Europeia, esse cenário tem potencial para afetar serviços essenciais, como o GPS e o monitoramento de desastres ambientais.
O avanço tecnológico e a crescente necessidade de manter serviços de telecomunicação e navegação têm levado à intensificação do lançamento de satélites nas últimas décadas.
Hoje, os satélites que orbitam o planeta realizam manobras regulares para evitar possíveis colisões com esses fragmentos. No entanto, um dado preocupante ainda persiste: cerca de 70% dos 20 mil satélites lançados pela humanidade estão em órbita, compartilhando o espaço com milhões de resquícios deixados por colisões e explosões anteriores.
A Agência Espacial Europeia informou que existem projetos em andamento para tentar resolver ou minimizar os problemas que podem ser causados por este fenômeno.