O presidente da Hungria, Tamas Sulyok, assinou uma lei proposta pelo partido governista do primeiro-ministro, Viktor Orban, que proíbe as comunidades LGBTQ+ de realizar a marcha anual do Orgulho. A lei proíbe a parada LGBT sob o argumento de que pode ser considerada prejudicial às crianças.
O Parlamento húngaro votou a favor da proibição com 136 votos a favor e 27 abstenções.
Os organizadores reagiram dizendo que planejam prosseguir com a marcha deste ano – programada para 28 de junho – apesar da proibição. Porém, a proposta aprovada inclui também a possibilidade de a polícia utilizar software de reconhecimento facial para identificar os participantes.
O porta-voz do governo, Zoltan Kovacs disse o seguinte:
“Os parlamentares veem essa mudança como uma salvaguarda constitucional contra influências ideológicas que, segundo eles, ameaçam o bem-estar das crianças, particularmente no contexto de eventos como as Paradas LGBTQIA+”.