Na quarta-feira 15, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O motivo da queixa apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) é a participação de Índio no 8 de janeiro.
Na quarta-feira 15, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O motivo da queixa apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) é a participação de Índio no 8 de janeiro.
Conforme a PGR, Índio cometeu os crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
“Há prova suficiente de que o denunciado, aderindo subjetivamente às ações delitivas praticadas por terceiros, em circunstâncias nas quais tinha conhecimento da finalidade dos atos praticados, participou como incitador e executor dos atos antidemocráticos, compareceu aos atos de insurgência ocorridos no Congresso Nacional e concorreu dolosamente para a prática das condutas criminosas pelo grupo expressivo de executores dos atos de 8.1.2023″, escreveu o PGR, Paulo Gonet.
Queixa apresentada contra Léo Índio
Na peça protocolada no STF, Gonet citou as publicações feitas por Léo índio nas redes sociais. Em um dos posts, Índio está sobre o Congresso Nacional.
Conforme Gonet, em uma das publicações, Índio disse, em novembro de 2022: “Quer intimidar quem com esse papo furado, vire homem. As Forças Armadas já falaram que os atos não são antidemocráticos. Piadista? O game over está próximo. Aproveite seus últimos momentos de fama”.