A Igreja Católica caminha em direção ao progressismo com a nova medida anunciada pelo Vaticano e ordenada pelo papa Francisco, que mesmo internado, aprovou medidas de reforma que atendam à militância LGBT+.

A Igreja Católica caminha em direção ao progressismo com a nova medida anunciada pelo Vaticano e ordenada pelo papa Francisco, que mesmo internado, aprovou medidas de reforma que atendam à militância LGBT+.
Francisco, 88 anos, está internado há mais de um mês lutando contra uma pneumonia nos dois pulmões. No último sábado, 15 de março, ele estendeu o prazo de trabalho do Sínodo dos Bispos, uma criação de seu período à frente da Igreja Católica.
Esse sínodo vem discutindo reformas como a possibilidade de mulheres servirem como diaconisas e uma maior envolvimento de pessoas LGBT+ na Igreja Católica. Em outubro de 2024, esse grupo de bispos encerrou uma cúpula sem chegar a conclusões, mas agora realizará consultas com católicos em todo o mundo pelos próximos três anos, antes de sediar uma nova cúpula em 2028.
A medida tomada pelo papa foi aprovada direto do hospital Gemelli em Roma, onde ele está internado. Como sua ausência pública já se estende por mais de um mês, surgiram especulações de que ele poderia seguir o exemplo de seu antecessor Bento XVI e renunciar ao papado.
Após o Sínodo dos Bispos não produzir os resultados esperados pelo papa, Francisco enfrentou dúvidas sobre se seu pontificado estava perdendo força.
Entretanto, fontes da CNN indicaram que ele não faz planos de renunciar: “O Santo Padre […] está ajudando a impulsionar a renovação da Igreja em direção a um novo impulso missionário”, falou o cardeal Mario Grech, a autoridade da Igreja que lidera o processo de reforma, ao meio de comunicação do Vaticano.