Pacientes afirmam que contraíram HIV em tratamento estético
A dona do spa foi condenada por cinco acusações criminais
Um procedimento estético virou caso de investigação nos Estados Unidos. Conhecido como “Lifting de Vampiro”, a técnica usada para tratamento facial teria sido a causa de infecção por HIV de pacientes de um spa em Albuquerque, Estados Unidos.
O estabelecimento que fechou em 2018 é investigado pelo Departamento de Saúde do Novo México. Segundo comunicado, os ex-pacientes do local que fizeram algum procedimento com injeções devem realizar testes. “É muito importante que divulguemos e lembremos as pessoas que receberam qualquer tipo de injeção relacionada aos serviços prestados no spa a fazer testes gratuitos e confidenciais”, disse a Dra. Laura Parajon, secretária adjunta do Departamento de Saúde, em um comunicado de imprensa.
O spa foi fechado após ao menos dois clientes serem diagnosticados com HIV após realizar o lifting. Na época, mais de 100 clientes foram testados gratuitamente para investigar as infecções.
Em 2022, a dona do local foi condenada há três anos e meio de prisão por cinco acusações criminais por praticar medicina sem licença.
Com a nova denúncia realizada neste ano, a investigação foi reaberta após o paciente afirmar que a única exposição foi quando realizou o procedimento estético, em 2018. O Departamento de Saúde identificou novas infecções por HIV “com conexão direta ou indireta com os serviços prestados no spa”.
O tratamento consiste em injetar plasma do próprio sangue do paciente na pele do rosto, usando microagulhamento.