Novo chip pode acelerar de vez o avanço da inteligência artificial

Um pesquisador está perto de criar um novo chip que pode mudar o jogo no segmento de inteligência artificial

O assunto da vez são as ferramentas alimentadas por inteligência artificial (IA), entretanto, pouco se fala sobre o hardware que mantém tudo funcionando. Para Joshua Yang, professor de engenharia elétrica e de computação da USC (University of Southern California), é justamente aí que se encontra o principal limitador da tecnologia hoje.

O especialista ressalta que nos últimos 30 anos, a capacidade de processamento do hardware acabou ficando muito para trás em meio aos avanços de outras tecnologias. Uma nova pesquisa, no entanto, pode mudar o jogo e resolver esse gargalo.

Chip mais poderoso

• O pesquisador está perto de criar um novo tipo de chip mais poderoso para o segmento de inteligência artificial.
• O trabalho de Yang, segundo um novo artigo publicado na Nature, envolve criar um chip com aumento drástico na capacidade de memória, algo importante para lidar com aplicações pesadas de IA.
• De acordo com Yang, este novo chip tem a maior densidade de informação (11 bits) entre todos os tipos de tecnologias de memória conhecidas até hoje.

O que muda?

• Os chips poderosos que Yang e seus colegas estão criando combinam silício com óxido de metal e ainda tem baixo consumo de energia.
• Pequenos e poderosos, a novidade pode desempenhar um papel crítico e trazer uma potência incrível para o setor de IA.
• Milhões deles trabalhando em paralelo, por exemplo, poderão executar tarefas muito mais rápido, destaca o pesquisador. Resultando em uma computação de IA “mais eficiente e com maior rendimento”, diz o pesquisador.

Yang imagina que essa nova tecnologia com mais capacidade de computação em menor escala pode levar alto poder de processamento até para gadgets portáteis como óculos inteligentes.

Por fim, para contextualizar, o ChatGPT é executado atualmente na nuvem. O novo chip pode colocar o poder de uma “mini versão” do chatbot literalmente dentro de dispositivos físicos para todos, tornando essa tecnologia ainda mais acessível para vários tipos de aplicações.

Fonte: Tech Xplore