Mulher de ministro: “Aguardando a justiça de Deus e Xangô”
Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual
Nesta quinta-feira (5), a empresária Ednéia Carvalho, esposa do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, usou seu Instagram para comentar as denúncias de assédio que foram divulgadas na imprensa, após declaração do Me Too Brasil, instituição que defende mulheres vítimas de abuso sexual.
Ao defender seu marido, com quem tem uma filha, ela exaltou suas qualidades e disse que confia nele e na justiça de “Deus e de Xangô”.
– São tão absurdas essas acusações contra o Silvio, tão injustas. Você não merecia nada disso, eu sinto tanto. Todo meu amor e meu apoio. Eu, sua família e amigos estamos com você e aguardando a justiça de Deus e de Xangô – escreveu ela.
E continuou:
– Te amo, Vida, vai ficar tudo bem. Continue firme na sua missão, sei o quanto é difícil e o quanto você tem incomodado aqueles que não gostam de você. Te acusam de algo que não tem fundamento nenhum. Você é, e sempre foi, um homem íntegro, que respeita todas as pessoas e não é à toa que você está à frente do Ministério dos Direitos Humanos.
ENTENDA
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi acusado de assédio sexual contra mulheres, entre elas a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. De acordo com o portal Metrópoles, os casos foram denunciados ao Me Too Brasil, uma organização que acolhe vítimas de violência sexual.
Procurada, a ministra se negou a comentar e disse que não falará com a imprensa nem para confirmar, nem para negar o caso. O Me Too Brasil também diz que não pode dar informações de quem fez a denúncia, pois preserva a identidade das vítimas.
Aliados do ministro negam os episódios de assédio e dizem que Silvio Almeida é perseguido pelos integrantes do próprio governo, pois há grupos interessados em derrubá-lo do cargo. Até o fechamento desta reportagem, o ministro não se manifestou publicamente sobre as acusações.
MINISTRO NEGA AS ACUSAÇÕES
Silvio Almeida negou as acusações de que teria cometido assédio sexual contra mulheres. Ele pediu para que a Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República (PGR) façam às devidas investigações.