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Morre a cantora Tina Turner aos 83 anos

Informação foi divulgada pelas redes sociais oficiais da artista

A cantora americana Tina Turner morreu nesta 4ª feira (24.mai), aos 83 anos. A morte foi confirmada pelas redes sociais oficiais da artista.

“É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas de amanhã. Hoje nos despedimos de uma querida amiga que nos deixa sua maior obra: sua música. Toda a nossa sincera compaixão vai para a família dela. Tina, sentiremos muito sua falta”, afirma a nota.

A artista, considerada a rainha do Rock n’ Roll, estava em sua casa na Suíça e faleceu “após uma longa doença”, informou o seu representante à Associated Press.

Nascida Anna Mae Bullock, em um hospital no Tennessee, nos Estados Unidos, Tina se tornou um dos maiores nomes da música mundial com os sucessos “Proud Mary”, “What’s Love Got do Do with It” , “(Simply) The Best”, entre tantos outros. Ao longo da extensa carreira, vendeu mais de 150 milhões de discos, ganhou 12 Grammys, foi eleita junto com o ex-marido, Ike Turner, para o Hall da Fama do Rock n’ Roll em 1991 (e sozinha em 2021). Era a cantora favorita de David Bowie, cantou com Rod Stewart e Mick Jagger. Em 2005, foi homenageada no Kennedy Center, na Flórida, por Beyoncé e Opra Winfrey.

De Ike Turner, Tina só manteve o sobrenome. Foi ao lado dele que ela surgiu nos palcos, nos anos 60. Vítima de frequentes abusos e agressões, ela fugiu de Ike em 1976 e, após um divórcio turbulento, retomou a carreira e se lançou em carreira solo nos anos 1980.

A vida de Tina é tema de exposição no Brasil. O Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, exibe desde o início deste mês, fatos inéditos da estrela do rock. Dividida em quatro partes, a mostra relembra o filme ‘Mad Max – Além da Cúpula do Trovão’, no qual, ao lado de Mel Gibson, Tina estourou nas telas de cinema no mundo todo. Também traz 120 imagens feitas por três fotógrafos norte-americanos e um inglês, que acompanharam a trajetória da rainha do rock.

Entre os registros está o show com público recorde de Tina no Maracanã, no Rio de Janeiro. 180 mil pessoas lotaram o estádio, no que foi o show de um artista solo com maior público naquele período. Também está lá a homenagem da cantora a Ayrton Senna, pelo Grande Prêmio de Fórmula-1 da Austrália.