Mãe e sua filha chamam a atenção por morar há três meses no McDonald’s do Leblon
A rotina incomum de duas mulheres, que são mãe e filha, tem chamado a atenção na filial do McDonald’s no Leblon, no Rio de Janeiro
Há quase três meses, a rotina incomum de duas mulheres tem chamado a atenção na movimentada filial do McDonald’s localizada no elegante bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Todos os dias, Suzy e Bruna, acompanhadas de cinco volumosas malas, estabelecem seu peculiar lar temporário nas calçadas em frente ao estabelecimento, passando seus dias dentro do restaurante, onde realizam todas as suas refeições. Uma situação que desperta curiosidade e preocupação entre os moradores locais.
Segundo relatos dos vizinhos à rádio CBN, as duas mulheres aparentam manter uma aparência cuidada, possuindo celulares e vestindo roupas limpas. Suas malas, em bom estado, e a capacidade de pagar pelo que consomem tanto no McDonald’s quanto em outras lojas da região, intrigam ainda mais aqueles que observam essa peculiar rotina.
“Quando o Mc fecha, elas ficam sentadas do lado de fora, não se afastam. Quando abre, de manhã, elas entram e pegam sempre a mesa perto da porta. Muito triste, morar em uma lanchonete é uma situação insustentável”, relata um morador local à rádio.
Identificadas como mãe e filha, Suzy e Bruna compartilharam parte de sua história com a rádio, revelando que são oriundas do Rio Grande do Sul e que residem no Rio há oito anos. De acordo com a VEJA Rio, o desejo delas é encontrar um imóvel para alugar no Leblon por até R$ 1.200, algo considerado fora da realidade do bairro. “Até isso acontecer, não queremos gastar dinheiro”, afirmam.
Entretanto, o passado dessas duas mulheres parece ser marcado por controvérsias. Um vendedor ambulante da vizinhança revelou à CBN um episódio ocorrido em 2022, quando Suzy e Bruna teriam deixado um hotel em Copacabana sem pagar pela hospedagem. “Elas se hospedaram lá e não pagaram pela estada. Não aceitam ajuda, são bem ríspidas, não se abrem”, relata o vendedor.
Uma pessoa que trabalhou na gerência do hotel na época confirmou a história e acrescentou que a direção optou por não denunciar o caso à polícia, visando evitar exposição.
Apesar das tentativas de ajuda por parte da comunidade local, empresários e até do poder público, Suzy e Bruna permanecem irredutíveis em relação à assistência oferecida. Nem mesmo a promessa de um imóvel quando o marido de Bruna retornar da França parece alterar sua postura.