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Mãe e filha são mortas após briga por atraso no aluguel em Marabá, Pará

Em um triste acontecimento no bairro Cidade Jardim, em Marabá, sudeste do Pará, uma mãe e sua filha foram brutalmente assassinadas

O crime ocorreu enquanto ambas estavam dormindo. Maria José Duarte, 39 anos, proprietária do imóvel, e sua filha de apenas 8 anos foram mortas na noite de segunda-feira . Os corpos estavam sendo velados nesta terça-feira em Marabá.

Suspeito e motivação do crime

O principal suspeito, um homem de 39 anos que residia no andar inferior da casa das vítimas, é apontado como o autor do ato violento.

A motivação teria sido um desentendimento com Maria sobre o atraso no pagamento do aluguel.

Segundo o delegado Vinicius Cardoso, o suspeito era inquilino de Maria e tinha comportamentos problemáticos como promover algazarras e atrasar frequentemente o aluguel. “Isso gerou a ira do indivíduo, que já chegou a golpeando”, explicou Cardoso.

Detalhes do ataque e consequências

O homem atacou Maria e sua filha utilizando um martelo e uma faca enquanto elas dormiam. Após o assassinato, ele fugiu de bicicleta e foi localizado em um bar próximo ao local do crime.

A polícia informou que ele apresentava sinais de embriaguez e uso de drogas. Durante a abordagem policial, o suspeito também atacou os agentes com um martelo. Em resposta, os policiais reagiram e ele foi baleado, vindo a falecer no local.

A Polícia Civil também revelou que o suspeito já tinha antecedentes criminais, respondendo por tentativa de feminicídio contra uma ex-companheira em Tucuruí, também no sudeste do Pará.

Se você presenciar um episódio de violência doméstica ou familiar, e sentir que as vítimas estão correndo risco imediato, não hesite em ligar para o 190, acionando obrigatoriamente a polícia e o socorro.

Para casos não emergenciais, basta ligar para o 180 ou para o Disque 100, ambos os canais estão disponíveis todos os dias, em qualquer horário e oferecem orientações às vítimas de violência doméstica, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

Os números também atendem denúncias sobre pessoas idosas, população LGBT, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.