Parece que essa tendência está ganhando popularidade no Japão. Mas, por que alguém gastaria tanto dinheiro em uma fantasia de lobo?
Há uma verdade que nos une a todos: todos nós temos uma necessidade única e humana de escapar da realidade de vez em quando. Para alguns de nós, isso pode significar se perder em um bom livro, para outros, pode ser a criação de uma obra de arte.
No entanto, para o engenheiro Toru Ueda de Tóquio, a escapada da realidade assumiu uma forma bastante incomum. Toru gastou cerca de R$ 108 mil em uma fantasia realista de lobo, em uma tentativa de ‘não se sentir mais humano‘.
Tendência ganha popularidade no Japão
Toru Ueda não é a única pessoa no Japão a gastar uma quantia exorbitante de dinheiro em uma fantasia animal. Toco, um artista japonês, recentemente virou notícia após gastar R$ 75 mil em uma fantasia de cachorro collie hiper-realista.
Parece que essa tendência está ganhando popularidade no Japão. Mas, por que alguém gastaria tanto dinheiro em uma fantasia de lobo?
“Estou livre de relações humanas. Todos os tipos de problemas, relacionados ao trabalho e outras coisas, eu posso esquecê-los”, explicou Ueda.
Parece que, para ele, o ato de se vestir como um lobo permite que se distancie das complexidades da vida cotidiana e entre em um espaço mental mais simples e instintivo.
A fantasia, que cobre todo o corpo de Ueda, foi criada pela equipe do estúdio Zeppet Workshop, a mesma empresa que fez a fantasia de cachorro collie para Toco. O processo de criação da fantasia foi uma empreitada meticulosa, com Ueda trocando 40 e-mails com a empresa para discutir os detalhes do design.
Embora tanto Ueda quanto Toco usem esses recursos para se desligarem da realidade, suas abordagens para a vida em suas peles artificiais são notavelmente diferentes. Enquanto Toco saiu em público em sua fantasia de collie, Ueda preferiu manter sua transformação em lobo mais privada, reservando-a para ocasiões especiais com amigos.
Ao final, essas expressões únicas de individualidade servem como lembretes de que todos nós temos maneiras distintas de lidar com a realidade.