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Já pensou em ser pago para mudar do Brasil? Estas 4 oportunidades são tentadoras

Você já pensou em se mudar do Brasil? Então, conheça quatro países que pagam para você morar e faça as malas!

Quem nunca sonhou em morar fora do país ou viajar pelo mundo e ainda receber por isso?

Muitas vezes acreditamos que a única forma de fazer isso é por meio de intercâmbios ou economizando por muito tempo para conseguir se mudar para o país dos sonhos por conta própria

A verdade é que a maioria das pessoas não sabe que esse sonho pode se realizar de um jeito mais fácil do que se imagina. Hoje em dia, existem países que pagam para que as pessoas se mudem e vivam lá. A proposta pode ser tentadora, mas é necessário ter atenção a todas as informações para, no fim, não precisar devolver todo o dinheiro recebido.

4 países que pagam para as pessoas morarem lá

1- Austrália

A Austrália está à procura de médicos que aceitem trabalhar na cidade de Quairading devido à falta de clínicos gerais na região. O médico que optar por se mudar para lá e trabalhar na cidade receberá um pacote anual de até 800 mil dólares australianos (cerca de R$ 2,9 milhões) e moradia em uma casa com quatro quartos.

Entretanto, o governo não informou quais seriam os incentivos e restrições para pessoas de diferentes países conseguirem trabalhar, como a aprovação do visto. No comunicado oficial, apenas é citado o instituto de formação médica australiana, que diz que o país deve apoiar a entrada de médicos internacionais.

2- Tulsa (EUA)

A cidade de Tulsa, no estado de Oklahoma, também está à procura de novos moradores. O governo local garante pagar subsídios de até US$ 10 mil para quem se mudar para lá. A vantagem é que os novos moradores não precisarão necessariamente trabalhar na cidade.

O governo desenvolveu um programa chamado “Tulsa Remote“, que tem como objetivo atrair pessoas para movimentar a economia local. Para eles, o importante é que as pessoas morem ou aluguem uma casa em Tulsa. Por isso, até mesmo pessoas que trabalham de forma remota e em empresas de outros países podem se mudar para a cidade.

Os candidatos selecionados terão até um ano para se mudar para lá. A fim de que se sintam mais imersos e engajados na cidade, o governo e organizações comunitárias oferecerão apoio aos candidatos.

No entanto, o visto de trabalho será de responsabilidade própria, já que o programa não ajuda a obtê-lo.

3 – Itália

Na Itália, existem milhares de programas para repovoar locais do país, muitas delas com população envelhecida e sem jovens dispostos a permanecer na região. A ilha de Sardenha é uma dessas regiões, e o governo local está oferecendo pagamento de até 15 mil euros (cerca de R$ 75 mil) para até mil pessoas se mudarem para a ilha.

Outra região que oferece incentivos é a Calábria, que contribui com o equivalente a R$ 170 mil para novos moradores. Já a vila de Santo Stefano di Sessanio, na região de Abruzos, promete pagar até R$ 270 mil em subsídios para quem se comprometer a se mudar e abrir um negócio lá.

Porém, é importante ficar atento, pois nem todos podem ser beneficiados. No caso da Sardenha, por exemplo, o “voluntário” precisa estar morando em uma cidade com menos de 3.000 habitantes. Além disso, se for estrangeiro, precisará arcar com os gastos de visto e burocracias. O dinheiro oferecido pelo governo deve ser usado para comprar ou reformar uma casa na região da Sardenha, mas o subsídio será de metade do valor da compra ou reforma e não ultrapassará 15 mil euros.

Também é importante ressaltar que a casa não pode ser usada como casa de veraneio, sendo necessário morar na cidade em tempo integral e se registrar para residência permanente em até 18 meses após a chegada.

4 – Albinen (Suíça)

Considerada um paraíso nas montanhas, a cidade de Albinen, na Suíça, também promete pagar para quem se mudar para lá. A cidade não tem nem 300 habitantes e é conhecida por ser um lugar calmo e seguro.

O benefício assegurado é de 25.000 francos suíços (R$ 138 mil) por pessoa, 50.000 francos suíços (R$ 276 mil) para casais e mais 10.000 francos suíços (R$ 55 mil) por filho que já nasceu ou nascer até 10 anos depois do início da construção da casa ou do momento da compra.

Mas existem alguns detalhes que devem ser levados em conta. O morador deve ter menos de 45 anos e é preciso se comprometer a morar em Albinen por pelo menos 10 anos, ou o dinheiro recebido terá que ser devolvido. Além disso, a casa precisa ter um valor mínimo de 200 mil francos suíços (bem mais que o subsídio) e não pode ser usada como casa de verão. Ademais, estrangeiros só poderão morar no país com uma permissão de moradia.