A vingança encarnada por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não pode prosperar e atingir, com acusações esdrúxulas e descabidas, milhares de pessoas inocentes.

A vingança encarnada por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não pode prosperar e atingir, com acusações esdrúxulas e descabidas, milhares de pessoas inocentes.
A Justiça não pode servir de instrumento para a proliferação do ódio.
Com esse sentimento, o grito pela anistia para os manifestantes do 8 de janeiro vem aumentando e assumindo proporções gigantescas.
Neste sábado (5) a luta pela anistia ganhou uma importante e significativa adesão.
Um governador que tem o apoio do PT em seu estado manifestou-se favorável ao projeto de lei que contempla os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Em mensagem publicada em suas redes sociais, Eduardo Riedel, governador de Mato Grosso do Sul, afirma que tem conversado sobre as punições excessivas dos condenados com o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), e a senadora Tereza Cristina (PP) sobre as penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal.
“Venho conversado com o governador Tarcísio, a senadora Tereza Cristina, entre outros líderes do nosso país, a fim de defender uma revisão da dosimetria de penalizações sobre os acusados do 8/1”.
O governador considera necessária a aprovação da anistia porque, diz, em alguns casos também tem caráter humanitário.
“Não dá para julgar e penalizar com a mesma régua o que é completamente diferente!”.
O governador de Mato Grosso do Sul disse ainda que é obrigação do Congresso votar a matéria, “considerando inclusive como um passo imprescindível para a pacificação do país”.
Eduardo Riedel pondera, afirmando que não se pode errar mais, ao tentar reparar eventuais excessos cometidos em 8 de janeiro de 2023 com mais excessos.
“Temos de olhar para a frente e nos afastarmos da guerra política e dos confrontos ideológicos para reunir forças e fazer o verdadeiro enfrentamento dos problemas nacionais gigantescos, que estão à espera de novas ideias, uma agenda mais realista e com coragem para fazer o que precisa ser feito”.
Em Mato Grosso do Sul, o PT participa ativamente do governo de Eduardo Riedel e faz parte de sua base na Assembleia Legislativa.