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Geraldo Luís diz que médico de Marcelo Rezende “deveria estar preso”

Apresentador denuncia tratamento alternativo feito em hospital clandestino

O apresentador Geraldo Luís fez fortes declarações ao relembrar os últimos meses de vida de Marcelo Rezende, morto em setembro de 2017 após enfrentar um câncer no pâncreas, que se espalhou para o fígado.

Em entrevista ao canal LeoDias TV, o comunicador criticou o médico Lair Ribeiro, apontado como responsável por indicar um tratamento alternativo ao jornalista.

“Esse doutor deveria estar preso, preso!”, afirmou Geraldo, revelando que Rezende foi levado a um hospital clandestino em Ribeirão Preto (SP), onde teria sido submetido a um tratamento ainda em fase de testes. Segundo ele, o local funcionava como um laboratório, com outros pacientes participando de terapias experimentais.

O apresentador contou ainda que tentou impedir o amigo de abandonar a quimioterapia convencional, mas que Marcelo foi irredutível. “Ele tirou o tubo da quimio e disse: ‘Não quero mais’. Eu tentei argumentar, mas ele me empurrou e perguntou: ‘Você é meu amigo ou não?’. Então fiquei com ele. Me internei junto”, relatou.

De acordo com Geraldo, Lair Ribeiro teria prometido a cura ao jornalista e dito que, caso seguisse o tratamento tradicional, não resistiria por mais de três meses. “Ele [Lair] disse isso dentro do apartamento. Foi uma promessa. E o que fizeram ali foi um experimento. Injetaram as mesmas substâncias em mim também”, completou.

A situação, segundo ainda o artista, gerou atritos com familiares de Rezende. O comunicador revelou que chegou a ser hostilizado pelo filho do amigo. “Recebi uma cusparada na cara dele. Fui acusado de ajudar na morte do Marcelo, mas ele tomou essa decisão sozinho”, desabafou.