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Fotos: peixe com dentes humanos viraliza na web: “Apocalipse”

Espécie do animal gerou mistério na região em que aparece, mas verdade veio à tona; entenda tudo sobre o que aconteceu e veja fotos

Um encontro inusitado gerou muito espanto em uma embarcação de pesca baseada em Murmansk, uma da Rússia, próxima à fronteira com a Finlândia. Durante a pescaria, foi descoberto um peixe com aparência monstruosa, com dentes que se assemelham aos dos seres humanos.

O pescador Roman Fedortsov, famoso internacionalmente nas redes sociais devido às fotografias de espécies assustadoras que habitam as regiões abissais dos oceanos, viralizou nas últimas semanas ao compartilhar a imagem da mais nova descoberta.

De acordo com informações do R7, a criatura marinha seria um peixe-lobo do Atlântico (Anarhichas lupus), que pode atingir até 2,3 metros de comprimento.

Segundo o pescador, os dentes, predominantemente compostos por caninos e molares robustos, conferem à dentição uma semelhança surpreendente com a dos humanos.

No entanto, eles desempenham um papel crucial em sustentar a dieta composta por caranguejos, estrelas-do-mar e ouriços.

No Instagram, houve até mesmo elogios bem-humorados aos dentes da criatura. Um comentário afirmou: “Esses dentes desse peixe estão mais brilhantes do que os meus”.

SUSTO!

No início do ano, outra descoberta de espécie marinha viralizou internacionalmente, assustando internautas. Um grupo de pesquisadores confirmaram anunciaram uma nova espécie letal de água-viva em um pequeno lago de Hong Kong, na China. O animal possui ao todo 24 olhos, além de causar paralisia e parada cardíaca em poucos minutos.

Para a plataforma Daily Star, os cientistas afirmaram que os olhos da criatura são divididos em 4 grupos localizados dentro dos órgãos sensoriais, denominados ropálios.

Além disso, o animal é completamente transparente e possui um corpo com cerca de 2cm, bem como tentáculos de 10cm.

ÁGUA-VIVA

A espécie é a primeira água-viva encontrada na China e foi batizada de Tripedalia maipoensis, em homenagem a reserva onde a descoberta foi feita.

A criatura também atingiu a marca de ser a 4ª espécie registrada da família Tripedalia, letal ao ser humano.

Segundo um artigo científico da revista acadêmica Zoological Studies, a água-viva encontrada pertence à classe Cubozoa, a qual abriga alguns dos animais marinhos mais venenosos já registrados.

BRASIL

Ainda neste ano, uma das ilhas do Brasil também foi alvo de novas descobertas. Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e de outras universidades descobriram uma nova espécie de peixe nas imediações da Ilha da Trindade, situada a mais de mil quilômetros da costa brasileira.

Trata-se de uma nova espécie do gênero Acyrtus, conhecido popularmente como peixe-ventosa, registrado como Acyrtus simon.

O nome é uma homenagem a Thiony Simon, doutor em biologia animal pela Ufes, que morreu durante um mergulho quando fazia pós-doutorado. A descoberta foi divulgada no fim de julho.

A equipe responsável por identificar a nova espécie é formada por pesquisadores do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), do Laboratório de Ictiologia (IctioLab) da Ufes, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da California Academy of Sciences, em colaboração com a Marinha brasileira.

A pesquisa sobre a fauna em Trindade começou em 1995 – já dura 28 anos, portanto. Em 2009, o biólogo e especialista em taxonomia João Luiz Gasparini, pesquisador associado do IctioLab, e o cientista da USP Hudson Pinheiro realizaram uma expedição à ilha e coletaram exemplares do Acyrtus.

O estudo genético foi importante nessa etapa do estudo, sendo o ponto chave para confirmar a descoberta da espécie. “A genética veio como uma ferramenta essencial para auxiliar na descoberta do Acyrtus e de outras espécies, descrevendo a parte molecular e identificando os parentescos.”

Apesar do auxílio tecnológico do campo genético na descoberta, os pesquisadores optaram por utilizar a taxonomia tradicional (método que caracteriza as espécies externamente) como metodologia ao descrevê-la. “Nós só conseguimos estudar e conservar o que conhecemos. O primeiro passo é descrever as espécies para depois entender a ecologia, biogeografia e conservação de cada uma delas”, afirmou o pesquisador.

Responsabilidade da Marinha do Brasil, o complexo insular oceânico formado pela Ilha da Trindade e pelo arquipélago Martin Vaz é formado por ilhas e ilhotas íngremes e de difícil acesso. Elas são os únicos pontos emersos de uma cadeia de montanhas submersas, a cadeia Vitória-Trindade. Localizada no meio do Atlântico Sul ocidental, a região fica a 1.200 quilômetros da costa brasileira.