Estudos revelam que a geração Z, composta pelos jovens nascidos entre o final da década de 1990 e 2010, é a mais afetada pelo isolamento.
Você já parou para pensar no impacto que o isolamento social pode ter no seu corpo? Durante a pandemia, muitas pessoas tiveram que ficar em casa e evitar o contato social, mas será que isso afeta nossa saúde? Esse comportamento, que tem se tornado cada vez mais comum, já foi comparado ao tabagismo em termos de risco para o surgimento de doenças e morte prematura.
Viver sozinho e ter poucos laços sociais pode ser um sinal de alerta para:
Geração Z é a mais afetada pelo isolamento
Dados alarmantes revelam que nos Estados Unidos, 25% da população com mais de 65 anos vive em situação de isolamento social, e no Brasil, em 2021, cerca de 11 milhões de pessoas moravam sozinhas, sendo a maioria homens. Além disso, a geração Z, composta pelos jovens nascidos entre o final da década de 1990 e 2010, é a mais afetada pelo isolamento, conforme apontado pela Universidade de Harvard.
No entanto, é importante fazer uma distinção entre isolamento social e solidão:
Efeitos negativos do isolamento
Embora o isolamento possa ser buscado voluntariamente para momentos de reflexão e autoconhecimento, é preciso estar ciente dos possíveis efeitos negativos para o corpo.
A falta excessiva de interação social pode desencadear uma série de mudanças fisiológicas que afetam o sistema nervoso central, cardiovascular, a resposta ao estresse, produção hormonal, qualidade do sono, processos inflamatórios, entre outros. Além disso, está relacionado a um maior risco de infarto, AVC e internações hospitalares em decorrência desses problemas de saúde.
É importante lembrar que a interação social de qualidade é um fator de proteção contra sintomas depressivos e a depressão em si. Sentir-se desconectado dos outros também está relacionado a um maior risco de ideação suicida, principalmente em grupos de pessoas com doenças crônicas. Além disso, o isolamento social pode afetar negativamente a adesão a tratamentos médicos e levar a comportamentos prejudiciais, como abuso de álcool, tabaco, dieta pouco saudável e falta de atividade física.