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Donald Trump cresce, e Kamala Harris perde força em pesquisas

Ex-presidente tem diminuído vantagem e até aparecido na liderança em levantamentos recentes

Na última semana, pesquisas eleitorais indicaram que a vice-presidente Kamala Harris perdeu forças contra o ex-presidente Donald Trump na disputa pela presidência dos EUA. Embora Harris ainda apareça na liderança em alguns levantamentos, sua margem sobre Trump diminuiu em relação aos resultados anteriores.

No levantamento da Morning Consult, por exemplo, Harris aparece com 50% das intenções de voto contra 46% de Trump, a menor diferença desde que ela assumiu o lugar de Joe Biden como a candidata democrata à Casa Branca. Em outra pesquisa, a Ipsos/Reuters, Harris lidera por apenas um ponto percentual (44% contra 43%).

Já na pesquisa AtlasIntel, o cenário é o inverso e mostra vantagem para Trump, com 49,1% contra 47,2% de Harris. Já a Economist/YouGov indica um empate técnico com Harris em 47% e Trump em 46%. A AtlasIntel também apurou que independentes pendem para Donald Trump, com 48,4% daqueles que não costumam votar apenas em um partido dizendo preferir Trump, enquanto 43,6% preferiram Kamala.

As pesquisas também destacaram divisões entre temas importantes para o eleitorado. Na Ipsos/Reuters, por exemplo, Trump é visto como o candidato mais preparado no quesito econômico, com 47% dos eleitores afirmando que ele lida melhor com assuntos como economia, desemprego e trabalhos, contra apenas 37% de Harris.

A aprovação de Joe Biden é outro ponto que pode prejudicar Kamala, já que continua baixa. De acordo com a AtlasIntel, apenas 40,4% dos entrevistados aprovam o governo atual, enquanto 54,7% o desaprovam.

SOBRE AS PESQUISAS

A pesquisa da Morning Consult foi realizada com 8.807 entrevistados entre 25 e 27 de outubro, e a margem de erro foi de 1 ponto percentual. Já o levantamento Ipsos/Reuters foi feito com 1.150 adultos, entre 25 e 27 de outubro. A margem de erro foi de 3,1 pontos percentuais.

A análise da AtlasIntel, por sua vez, consultou 3.490 entrevistados, entre 30 e 31 de outubro. A margem de erro foi de 2 pontos percentuais. Por fim, a pesquisa Economist/YouGov ouviu 1.446 eleitores entre 26 e 29 de outubro. A margem de erro foi de 3,4 pontos percentuais.