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Cristão é espancado até ficar inconsciente e tem casa incendiada, em Uganda

Ele foi levado para um centro de saúde cristão e, posteriormente, transferido para um hospital

No leste de Uganda, um cristão, Philemon Shuha, foi brutalmente agredido por aldeões muçulmanos enquanto preparava um evento evangelístico, resultando em ferimentos graves. Os agressores, após espancar Shuha até a inconsciência, incendiaram sua casa. O incidente ocorreu em uma área densamente povoada, a 3 quilômetros da vila de Nabiganda, distrito de Butaleja.

Shuha, de 34 anos e pai de três filhos, estava organizando o evento evangelístico ao ar livre com Titus Waniyaye, de 25 anos, quando foram atacados. Os dois cristãos estavam distribuindo convites para o evento quando foram confrontados por aldeões muçulmanos. Os agressores alegaram que os cristãos estavam tentando converter as pessoas e ameaçaram puni-los.

De acordo com Morning Star News, Shuha foi agarrado pelos agressores enquanto Waniyaye conseguiu escapar para buscar ajuda. Um grupo de motociclistas, em sua maioria cristãos, foi mobilizado para resgatar Shuha. Ao chegarem ao local, encontraram-no inconsciente, com ferimentos graves na cabeça e na mão.

Ele foi levado para um centro de saúde cristão e, posteriormente, transferido para um hospital em Busolwe. Enquanto Shuha recebia tratamento, sua casa foi incendiada. Waniyaye, ao saber do incêndio, correu para o local e, junto com membros da igreja, tentou apagar o fogo, mas grande parte da casa foi destruída.

Posteriormente, descobriu-se que o incêndio foi criminoso, e um suspeito, identificado como Swaliki Swaleh, foi detido pela polícia. O agressor confessou ter recebido pagamento de muçulmanos locais para destruir a casa de Shuha.

O ataque e o incêndio criminoso levantaram preocupações sobre possível motivação religiosa, pois ocorreram durante a preparação de um evento evangelístico. A esposa e os filhos de Shuha conseguiram escapar ilesos e encontraram refúgio na igreja local.

Esse incidente se junta a uma série de casos de perseguição a cristãos no Uganda, destacando desafios persistentes à liberdade religiosa no país. A constituição do Uganda garante a liberdade religiosa, mas casos como esse destacam a necessidade contínua de proteção e promoção desse direito fundamental.