Corpos de vítimas de jejum extremo estavam sem órgãos
“Tráfico de órgãos bem coordenado que envolve vários atores”, afirma documento
Nesta terça-feira (9), um documento divulgado pela AFP, revelou que alguns corpos das vitimas do jejum extremo influenciado por uma seita evangélica no Quênia, estavam sem alguns órgãos.
“Laudos de autópsia revelaram que faltavam órgãos em alguns corpos de vítimas que foram exumados até agora”, aponta o documento judicial.
O texto ainda trata o fato como um “trafico de órgãos bem coordenado que envolve vários atores.”
Na semana passada, o médico Johansen Oduor, responsável pelas autopsias, revelou que algumas vítimas não morreram de fome. O exame mostrou que estrangulamento, golpe e afogamento, foram as causas de algumas mortes.
O caso que tomou repercussão internacional após mais de 100 corpos serem encontrados em uma floresta do Quênia, em abril, devido ao grupo que seguia Paul Nthenge Mackenzie, jejuar com o intuito de conhecer Jesus.
O pastor autoproclamado está preso e deve ser processado por terrorismo.
Outro religioso, o pastor Ezekiel Odero, a quem Mackenzie realizou diversas transações financeiras, deve ter suas contas bancarias bloqueadas após pedido da Direção de Investigações Criminais.