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Cinco pessoas morrem após temporais no estado de São Paulo, diz Defesa Civil

1,6 milhão de clientes da Enel seguem sem luz cerca de 14 horas após o temporal

O temporal que atingiu o estado de São Paulo na noite da última sexta (11) matou ao menos cinco pessoas, segundo a contagem da Defesa Civil. 98 municípios registraram fortes chuvas com rajadas de vento e ao menos três pessoas foram atendidas em estado grave.

No interior paulista, no bairro Samambaia, em Bauru, três pedestres – uma mulher, uma criança e um idoso – foram atingidos pela queda de um muro de blocos por volta das 18h. A região foi atingida por fortes chuvas e rajadas de vento, que atravessaram o interior do estado do Oeste em direção ao litoral, atingindo a capital no começo da noite.

Na Região Metropolitana de São Paulo, houve registros nas redes sociais de queda de árvores e de falta de luz em bairros da zona oeste da capital, como Pinheiros, e interrupção nas regiões da Vila Leopoldina e Barra Funda. A linha 9 da CPTM, que liga Osasco à zona sul de São Paulo, teve trechos interrompidos e maior tempo de parada. As estações Mendes-Vila Natal e Socorro estão sem energia, sem previsão de normalização.

O Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura de São Paulo confirmou seis pontos de alagamento na cidade, um deles intransitável. Segundo o Corpo de Bombeiros, a região teve registro de 14 quedas de árvores e 2 desabamentos. Em um deles, em Cotia, a Defesa Civil informou que a queda de um muro feriu outras três pessoas, duas com gravidade.

Falta de energia

Segundo a Enel, 2,1 milhões foram afetados e 1,6 milhão de clientes seguem sem luz cerca de 14 horas após o temporal. Moradores lotaram os canais de comunicação da concessionária, que dava prazos de cerca de cinco horas para a religação.

Em nota, a empresa informou que acionou um plano de contingência com 1,6 mil técnicos em campo, número este que deve chegar a 2,5 mil: “Em alguns locais, trechos inteiros da rede foram danificados e será preciso reconstruir quilômetros de rede, trocar postes, transformadores e outros equipamentos.”

Ainda conforme a Enel, 500 geradores para casos mais críticos foram disponibilizados, além de dois helicópteros percorrendo as linhas de alta tensão para identificar falhas.