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Chiquinho Brazão deixa a prisão e PSOL permanece em silêncio

O deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), deixou a prisão na tarde deste sábado (12), para cumprir pena em regime domiciliar. A saída do parlamentar, prevista inicialmente para este domingo (13), foi antecipada.

Preso desde março do ano passado, Brazão estava detido no presídio federal de Campo Grande (MS).

O ministro Alexandre de Moraes determinou que o deputado cumpra pena em casa, no Rio de Janeiro — a decisão atende a pedido da defesa em razão de problemas de saúde do parlamentar, de 63 anos, que sofre de doença cardíaca e diabetes.

A PGR foi contra a ‘soltura’ de Brazão, mas Moraes ignorou a manifestação. Aguardado pela família em Campo Grande, Brazão já está no Rio de Janeiro.

Segundo inquérito da Polícia Federal, os irmãos Brazão teriam ordenado a morte de Marielle devido a disputas sobre regularização de terrenos na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Os nomes dos irmãos Brazão chegaram à PF a partir da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-policial militar que confessou a morte de Marielle e Anderson. Também foi preso o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Rivaldo Barbosa, acusado de obstrução da Justiça para proteger os supostos mandantes do crime.

O PSOL, partido de Marielle, está no mais absoluto silêncio sobre a concessão do benefício ao suposto mandante. Parece que o caso perdeu a importância para o partido ou talvez seja uma atitude de subserviência completa às decisões de Moraes.

Fonte: JCO