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Uma reportagem realizada pelo jornalista Leonardo Desideri no jornal Gazeta do Povo trouxe a luz novas informações sobre o caso Felipe Martins nos Estados Unidos que reforçam grandemente a suspeita de armação contra o ex-assessor para Assuntos Internacionais no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Existe uma fundada desconfiança de conluio entre autoridades brasileiras e americanas para forjar provas e manter Martins preso.
Há indícios fortes de que dados de entrada de Martins nos EUA foram manipulados por autoridades com objetivos escusos. As informações incorretas, corrigidas somente em junho de 2024, foram a base para justificar a sua prisão cautelar no Brasil. Martins ficou preso preventivamente por seis meses em Curitiba, entre fevereiro e agosto de 2024, em um processo repleto de ilegalidades.
Tudo indica, segundo juristas consultados que o objetivo é fazer um jogo psicológico com o objetivo de arrancar uma delação.
A investigação sobre o caso, que já tem uma denúncia apresentada nos EUA, poderia implicar membros da Polícia Federal (PF) brasileira envolvidos na coleta de provas que justificou a prisão de Martins. Por tabela, poderia impactar também o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso. O juiz brasileiro já é alvo de um processo por tentativa de censurar cidadãos americanos e é personagem central de um projeto de lei no Congresso dos EUA contra autoridades estrangeiras que praticam censura.
Moraes foi quem autorizou a prisão preventiva com base em dados fornecidos pela equipe da PF coordenada pelo delegado Fabio Shor. A confirmação de manipulação de dados geraria questionamentos graves sobre a integridade das investigações comandadas pela PF. Nos EUA, há a suspeita de conluio de autoridades brasileiras com burocratas no governo democrata de Joe Biden, o que tende a aumentar a repercussão internacional do caso.