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Carlos Bolsonaro relata gravidade em relação à situação do pai

“Vi de perto a gravidade de tudo”, destacou o vereador

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) relatou a gravidade em relação à situação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele se manifestou por meio das redes sociais, nesta sexta-feira (25).

Carlos contou que visitou o pai na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e viu de perto a gravidade de tudo o que o líder conservador está enfrentando. Ele citou ainda o fato de Bolsonaro ter sido intimado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dentro do quarto do hospital, onde se recupera de uma complexa cirurgia.

– Hoje, ao visitar meu pai na UTI, vi de perto a gravidade de tudo o que ele está enfrentando. Desde a intimação cruel e desnecessária, determinada por Alexandre de Moraes, seu estado piorou visivelmente: a pressão, que já estava alta, descompensa e precisa de mais acompanhamentos constantes; o fígado está sobrecarregado pelos remédios; ele continua há quase duas semanas sem atividade intestinal, alimentado-se apenas por soro (espécie de solução hospitalar). Sofre com soluços constantes, que o maltratam inclusive na dificuldade em dormir, dor crescente e precisa de muito cuidado até com analgésicos, porque seu corpo está extremamente sensível – escreveu o vereador.

Jair Bolsonaro está no Hospital DF Star, em Brasília (DF), se recuperando da cirurgia no intestino pela qual precisou passar no último dia 13. Segundo Carlos, a “responsabilidade por essa escalada de sofrimento não pode ser ignorada”.

– A responsabilidade por essa escalada de sofrimento não pode ser ignorada. O que está sendo feito com ele ultrapassa qualquer limite. Não é só a saúde dele que foi desrespeitada, isso é um desrespeito aos fundamentos mais básicos da dignidade humana. Mesmo em tempos de guerra, hospitais são respeitados. Mesmo em meio ao fogo cruzado, há um código de honra que impede soldados de invadir uma UTI. Mas na guerra pessoal de Alexandre de Moraes contra meu pai, até isso foi rompido. A autoridade dos médicos foi desconsiderada, os protocolos foram desrespeitadas e a vida dele foi tratada como detalhe.

Carlos concluiu apontando que é revoltante ter que enfrentar tanta covardia enquanto muitos fingem normalidade.

– A quem justifica essa violência dizendo que ele estava bem, por ter feito uma live com os próprios filhos, eu só peço: se coloque no meu lugar. Imagine ver alguém escolhendo o pior momento da vida do seu pai para lhe aplicar uma crueldade, e depois ainda debochar, dizendo que, se ele tinha forças para falar com a família e com amigos em uma vídeochamada, então também tinha para sofrer uma ordem judicial. Isso é coisa de gente sem honra, sem caráter e sem vergonha na cara. É revoltante ter que enfrentar tanta covardia enquanto muitos fingem normalidade.