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Banco central convoca urgentemente brasileiros que utilizam o PIX pelo celular; mudança oficial começa em 2 meses

Em julho deste ano o Banco Central (BC) divulgou seus planos para alterar algumas das regras do PIX. As mudanças terão início a partir de 1º de novembro de 2024, e aqueles que usam desse mecanismo de pagamento devem estar atentos as orientações. 

As mudanças anunciadas pelo Banco Central foram criadas com o intuito de diminuir os golpes e fraudes que usam o PIX. O mesmo motivo que leva esse método de pagamento a ser o mais útil da nova geração, também o que torna essa função uma das mais perigosas.

É que o PIX é um pagamento instantâneo, leva-se segundo para que seja feita a transferência de uma conta para outra. Enquanto essa rapidez é bom, também se torna um perigo no momento da aplicação de fraudes e golpes.

A chance de conseguir o seu dinheiro de volta, caso tenha caído no golpe, são mais difíceis. Pensando nisso, o BC decidiu tomar algumas providências para tornar o processo de pagamento mais seguro.

Mudanças no PIX a partir de novembro de 2024

As mudanças trazidas para o PIX, e que começam a valer a partir de novembro deste ano, dizem respeito aos pagamentos que são feitos por aparelhos que não estão cadastrados no banco. Vale para smartphone (celular) e computadores.

Quando a conta for acessada por um aparelho diferente, o banco vai limitar o total que pode ser transferido da conta do cliente. A ideia é que, caso a transferência não esteja sendo feita pelo próprio consumidor, a instituição consiga limitar o PIX e evitar danos maiores.

A medida vai valer para aparelhos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação Pix. Neste caso, o BC recomenda que o cliente cadastre esse novo aparelho no banco, por exemplo, se houver a troca de celular.

O que muda para o cliente

  • Limite de R$ 200 para a transferência de aparelhos novos sem cadastro com o banco;
  • Valor total diário não pode exceder R$ 1.000.

O que muda para os bancos

O Banco Central também pontuou mudanças a serem adotadas pelas instituições financeiras, incluindo:

  • adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;
  • disponibilizar – em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes – informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes;
  • pelo menos uma vez a cada seis meses, os bancos devem verificar se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.