Deputado resolveu se licenciar do cargo enquanto processos pediam a apreensão de seu passaporte

Deputado resolveu se licenciar do cargo enquanto processos pediam a apreensão de seu passaporte
Eduardo Bolsonaro anunciou seu afastamento da Câmara dos Deputados na última terça-feira (18) e não descartou a possibilidade de buscar asilo político nos Estados Unidos, alegando perseguição do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O asilo político pode garantir proteção a estrangeiros que alegam perseguição por motivos políticos, religiosos, raciais ou sociais. Nos EUA, o processo envolve a comprovação desse temor e a análise de autoridades de imigração. Caso seu pedido seja aceito, o parlamentar – um dos mais votados na história do país – poderia evitar ações legais no Brasil enquanto permanecer naquele país.
Para obter o benefício, Eduardo deve apresentar provas concretas de perseguição ao U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS). O órgão americano exige fundamentação detalhada sobre riscos passados ou futuros, com base nos critérios estabelecidos pela legislação de asilo.
Aliados de Eduardo Bolsonaro acreditam que o pedido tem boas chances de ser aprovado. Eles argumentam que sua relação com republicanos e o entorno de Donald Trump pode facilitar o processo. As críticas internacionais às decisões de Moraes também poderiam reforçar a alegação de perseguição.
A concessão do asilo, no entanto, depende da análise das autoridades americanas, que costumam avaliar cada caso com rigor. A nova administração Trump pode adotar critérios mais rígidos para imigrantes, mas analistas políticos apontam que isso não afetaria Eduardo, devido à sua proximidade com o presidente.