Consumo de arroz pode oferecer riscos à saúde devido à alta presença de agrotóxicos. Saiba como evitar
O crescente interesse por uma alimentação saudável tem levado consumidores a se preocuparem com a qualidade dos alimentos consumidos. Entretanto, mesmo alimentos considerados naturais podem esconder perigos.
Um exemplo disso é o arroz, que recentemente se tornou foco de atenção devido à contaminação por agrotóxicos.
A preocupação com os níveis de pesticidas no arroz ganhou força após um alerta na França. Embora o produto do tipo basmati seja apreciado por seu sabor e versatilidade na cozinha, ele também está entre os mais contaminados.
Essa situação levanta questões sobre o consumo seguro desse alimento no mundo todo.
Estudo francês revela problema com arroz basmati
Em janeiro de 2024, uma pesquisa realizada na França analisou 40 marcas de arroz. Os resultados indicaram que 15 dessas marcas apresentavam resíduos de agrotóxicos.
O arroz basmati não-orgânico foi identificado como o mais afetado, com níveis de pesticidas acima dos limites da União Europeia.
Na França, as marcas Basmati Origine Penjab de U, Vivien Paille Basmati, Ben’s e Pouce (Auchan) foram as pior avaliadas.
Muitos desses produtos são importados da Índia e do Paquistão, onde o uso de pesticidas é comum. O estudo, embora não tenha sido realizado no Brasil, serve como um alerta para os consumidores brasileiros que consomem produtos importados e buscam se proteger dos efeitos nocivos dessas substâncias.
Como evitar os riscos dos agrotóxicos no arroz
Para garantir uma alimentação mais segura, uma opção é buscar produtos orgânicos. Esse tipo de arroz, identificado por um selo específico, é cultivado sem o uso de agrotóxicos. No entanto, o preço elevado pode ser um obstáculo para muitos.
O consumidor deve ficar atento às informações do rótulo e à origem do produto. Adotar essas práticas ajuda a mitigar os riscos à saúde, garantindo uma escolha mais consciente e segura.
Com esse alerta, espera-se que mais pessoas reflitam sobre a escolha de seus alimentos. Priorizar a qualidade e segurança dos produtos não apenas protege a saúde individual, mas também promove uma demanda por práticas agrícolas mais sustentáveis no futuro.
