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Apesar de promessa de Lula, fila do INSS cresceu; entenda

Fila aumentou 46,6% durante greve do órgão

Lula (PT) ainda não conseguiu cumprir sua promessa de reduzir a fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que cresceu 46,6% durante a greve de 114 dias do órgão, entre julho e novembro de 2024.

O Portal da Transparência Previdenciária apontou que, no fim de novembro, havia 1.985.090 pedidos de concessão de benefícios no INSS. No fim de junho, mês anterior ao início da greve, havia 1.353.910 requerimentos em análise. Os dados de dezembro serão publicados nos próximos dias.

O tempo médio líquido de concessão do benefício subiu de 34 dias no fim de junho para 39 dias no fim de novembro. Se considerar o tempo em que o pedido ficou “em exigência com o segurado”, período em que o requerente leva para responder a pedidos de informações e atender exigências complementares do INSS, o tempo médio bruto de concessão aumentou de 36 dias no fim de junho para 43 dias no fim de novembro.

Durante a greve, o prazo legal de 45 dias de tempo médio para a concessão do benefício foi respeitado. Em dezembro de 2022, o intervalo estava em 76 dias no tempo médio líquido e 79 dias no tempo médio bruto.

A conta considera tanto os benefícios previdenciários (aposentadorias, pensões e benefícios por incapacidade), como benefícios assistenciais fora da Previdência Social, mas operados pelo INSS, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). As informações são da Agência Brasil e do Poder360.