O senador Plínio Valério (PSDB-AM) criticou a influência estrangeira na política ambiental brasileira, especialmente em relação à exploração de recursos na Amazônia. Ele questionou a legitimidade das informações de organizações internacionais, como o Greenpeace, sobre uma barreira de corais que impediria o avanço da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas.
O parlamentar afirmou que a posição do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que negou licença ambiental para a exploração, é baseada em informações de organizações estrangeiras, apesar de pesquisas brasileiras indicarem a viabilidade da operação na região. O senador argumentou ainda que essas ações estão bloqueando o desenvolvimento econômico local.
“As imagens do Greenpeace são sabidamente falsas e utilizadas pelos ‘santuaristas’. O Amazonas, que é o estado mais rico da Federação, tem hoje 65% de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza, ou seja, não têm R$ 11 para se sustentar por dia.
E esses panacas vêm aqui nos ditar normas, nos impedindo de explorar petróleo, ouro, minério, potássio, seja lá o que for. Eles nos impedem, na verdade, de comer, de nos alimentar, de criar, de viver e de subsistirem nossos irmãos do Acre, do Amazonas, do Amapá, de Rondônia, de Roraima. E está lá o Greenpeace, com o seu coral ambulante, levando para cima e para baixo, para dizer onde pode”, disse.