Um grupo de cientistas descobriu que a uma profundidade de quatro mil metros no Oceano Pacífico, existem pequenas rochas capazes de produzir oxigénio num local onde a luz solar não consegue penetrar
A quatro mil metros de profundidade no Oceano Pacífico, a famosa Zona Clarion-Clipperton é considerada um verdadeiro ‘paraíso’ para empresas que produzem equipamentos eletrónicos desde baterias para carros elétricos, painéis solares ou smartphones. No fundo do oceano, encontram-se “nódulos polimetálicos”, pequenas rochas metálicas do tamanho de batatas que podem ser a primeira fonte de oxigénio de origem-não biológica alguma vez descoberta na natureza.
Num estudo publicado na revista Nature Geoscience, um grupo de cientistas descobriu que o oxigénio não é produzido por seres vivos, mas sim por estes pedaços de rocha metálicos que possuem quase tanta tensão elétrica quanto uma pilha AA. Este local nas profundezas do Oceano Pacífico, está a uma distância que equivale a cinco vezes o tamanho do edifício Burj Khalifa e onde a luz do sol não consegue penetrar.