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Pendrives em paredes ao redor do mundo: o que fazer se encontrar um

O que seria um pendrive na parede? Caso encontre um dispositivo inusitado nos muros, saiba que se trata de um projeto de arte!

O que você faria se encontrasse um pendrive na parede? É isso que está acontecendo em diversas partes do mundo.

Nos últimos anos, testemunhamos uma transformação significativa na forma como armazenamos e compartilhamos dados.

Com a ascensão da computação em nuvem, os dispositivos físicos, como pendrives, estão gradualmente perdendo seu espaço na vida cotidiana das pessoas.

No entanto, o artista alemão Aram Bartroll encontrou uma maneira criativa de revitalizar o uso dos pendrives, através de seu projeto inovador chamado ‘Dead drop’.

A proposta de Bartroll é simples e intrigante: esconder pendrives nas paredes de cidades ao redor do mundo. Assim, cria pontos de acesso compartilhados para a transferência de informações digitais.

O projeto começou em Nova York e rapidamente se espalhou para lugares remotos na América Latina, como Colômbia, Nicarágua, El Salvador, México, Argentina, Chile e Equador.

Como funciona?

Cada pendrive na parede de Bartroll contém um tesouro digital, uma coleção de arquivos diversos, desde música e filmes até textos e obras de arte.

A ideia por trás disso é promover a colaboração e a comunicação anônima entre os indivíduos que descobrem essas “gotas mortas” (tradução livre do termo ‘Dead drop’).

Esse conceito de compartilhamento físico de dados contrasta com a tendência predominante de armazenamento em nuvem. Mesmo trazendo conveniência e acessibilidade, também levanta questões de privacidade e segurança.

Com a instalação desses pendrives nas paredes das cidades, Bartroll cria uma oportunidade única para as pessoas se envolverem em um ato de descoberta, curiosidade e interação pessoal com a tecnologia.

Além disso, o projeto ‘Dead drop’ também possui uma dimensão artística e provocativa, desafiando a noção tradicional de propriedade intelectual e questionando a disseminação controlada de informações na era digital.

Através dessas “gotas mortas” nas paredes, Bartroll convida as pessoas a explorarem, trocarem e contribuírem para esse ecossistema compartilhado de conhecimento.

Conforme o projeto se expande por diferentes países da América Latina, a experiência de encontrar um pendrive escondido nas paredes torna-se uma aventura emocionante e culturalmente enriquecedora.

Os participantes têm a oportunidade de descobrir novas formas de arte, mergulhar em diferentes expressões culturais e conectar-se com indivíduos que compartilham do mesmo interesse por esse projeto.

Tome cuidado com pendrive na parede

Por outro lado, embora o projeto ‘Dead drop’ seja interessante em sua proposta de compartilhar informações através de um pendrive na parede, é importante destacar a necessidade de cautela ao lidar com dispositivos desconhecidos.

Isso porque a ideia de descobrir e explorar tesouros digitais é emocionante, mas vale lembrar que nem todos os arquivos contidos nesses pendrives podem ser seguros.

Ao encontrar um desses dispositivos, é altamente recomendado tomar precauções adicionais antes de conectar o pendrive a um computador pessoal.

É importante ter em mente que pessoas mal-intencionadas podem utilizar esses pontos de acesso compartilhados para disseminar arquivos maliciosos. É o caso de vírus, malware ou outras formas de software prejudicial.

Cuidados ao abrir

Sendo assim, antes de abrir qualquer arquivo contido no pendrive, é altamente recomendado executar uma verificação completa do dispositivo usando um software antivírus confiável.

Essa medida de segurança ajudará a identificar possíveis ameaças e protegerá seu computador de possíveis danos ou roubo de informações.

Além disso, é crucial compreender que o risco de abrir arquivos de origem desconhecida está presente em qualquer situação, não se limitando apenas aos pendrives do projeto ‘Dead drop’.

Portanto, é sempre recomendado adotar uma abordagem cautelosa ao lidar com mídia digital de terceiros.

Ao injetar esses pendrives encontrados nas paredes das cidades, é importante estar ciente de que está abrindo os arquivos por conta e risco.

Embora a intenção seja compartilhar e promover a colaboração, é impossível garantir a segurança absoluta dos conteúdos presentes nos dispositivos.

Portanto, se você decidir explorar o projeto ‘Dead drop’ ou qualquer outro meio de compartilhamento físico de dados, é fundamental ter um antivírus atual e confiável no seu computador.

Essa medida simples pode ajudar a mitigar possíveis riscos e proteger seus dados pessoais e informações sensíveis.

Lembre-se sempre de priorizar a segurança digital e a proteção de seus dispositivos. Ao adotar uma abordagem cautelosa, você poderá aproveitar as experiências oferecidas por projetos como ‘Dead drop’, garantindo ao mesmo tempo sua própria segurança cibernética.

Fonte: Mistérios do Mundo