Apesar das vantagens evolutivas que mantiveram a ocorrência da característica ao longo de milhões de anos, uma nova análise sugere que a região pode ter se tornado um ponto fraco quando as espécies eram caçadas
Novas análises conduzidas em ossos fossilizados de duas espécies triássicas de Tanystropheus confirmaram hipóteses antigas de que, apesar dos longos pescoços terem sido uma estratégia evolutiva altamente bem-sucedida durante muitos séculos entre os répteis marinhos, eles também representavam um ponto fraco para a predação. Os resultados do estudo foram publicados na revista Current Biology.
Relacionados a crocodilos, pássaros e dinossauros, os Tanystropheus ocupavam os oceanos há cerca de 240 milhões de anos. Seus pescoços únicos, compostos por 13 vértebras extremamente alongadas e costelas semelhantes a suportes, eram estruturas rígidas que ajudavam os animais a emboscar suas presas durante as caças.