Crush já foi uma das bebidas mais procuradas e consumidas no Brasil, mas deixou as prateleiras e alimenta a saudade em muitos consumidores até hoje.
Algumas marcas de sucesso entre os refrigerantes sumiram das prateleiras há alguns anos. Uma delas é a Crush, que fazia concorrência direta com a famosa Fanta, distribuída pela Coca-Cola até hoje.
No entanto, o “refri” Crush deixou sua marca entre os anos 1970 e 1980 e ainda desperta saudades em algumas pessoas. Ele foi produzido por várias empresas no Brasil, como a Golé, Pkera e a NewAge Bebidas.
Crush: o que aconteceu com o maio rival da Fanta?
O Crush foi considerado como o maior rival da Fanta por muitos anos, já que tinha uma distribuição nacional e ampla aceitação do público brasileiro. Mas o refrigerante bem-sucedido deixou as linhas de produção nos anos 1990, voltando a ser engarrafado em 2010 pela própria Coca-Cola.
A fórmula original era composta apenas por óleo de cascas de laranja e foi inventada por Neil C. Ward, um químico californiano. Em 1916 ele criou a empresa Orange Crush Company. Em 1921 foi adicionado suco de laranja à bebida, que também ganhou as versões “limão-siciliano” e “limão”.
Depois disso, a marca passou por várias empresas grandes, como a Cadbury e a Shweppes, por exemplo.
Além do Crush, a fábrica brasileira Pakera também distribuiu o Gini de limão e o Grapettte de uva. Inclusive, este último continua ativo no Brasil, distribuído pela empresa Saborama desde 1973.
Por que sumiu?
O mercado brasileiro foi dominado por empresas como Ambev, Coca-Cola e Pepsi, além de algumas outras que compram marcas menores para dar ainda mais espaço aos seus produtos. No entanto, desde 2010, o consumo de refrigerantes vem diminuindo no país. Em 2021, a queda foi de 25%.
As marcas Crush e Gini ainda são comercializadas no exterior e podem ser compradas apenas em lojas de produtos importados. Mas no Brasil, elas sumiram por conta de logística de mercado. Existem colecionadores que ainda buscam garrafas intactas para compor sua estante de relíquias.