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Alarmante! Marcas famosas de feijão são removidas do mercado por mofo

Ao todo, cinco lotes de feijão devem ser retirados das prateleiras e descartados das despensas. Veja se você tem um deles em casa!

Atenção à sua despensa! O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou nesta sexta-feira, 19, o recolhimento de nível nacional de quatro lotes de feijão das marcas “Sanes” e “Da Mamãe”. O motivo é bastante simples. O ministério tomou essa atitude, pois foi constatado que os produtos não estão aptos para o consumo.

Segundo o relatório divulgado pela pasta, foram encontrados grãos mofados e ardidos, que surgem quando os grãos estão fermentados devido ao calor ou umidade excessiva. Dessa forma, a proibição de venda para a marca Da Mamãe é referente ao lote 51 do feijão cores (feijão carioca) e do lote 6 do feijão preto.

Já em relação à marca Sanes, a medida determina o recolhimento dos lotes 030423 e 080323 do feijão preto. Em resumo, um relatório aponta que os produtos citados, tanto da marca Da Mamãe quanto da Sanes, exibem um percentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, que é o limite permitido.

150 toneladas de feijão apreendidos

De acordo com informações divulgadas pelo G1, os lotes proibidos foram identificados durante uma operação anterior do ministério. Na ocasião, mais de 150 toneladas de feijão foram apreendidas no estado do Rio de Janeiro.

Desse modo, a análise realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) concluiu que os produtos não estão de acordo com os padrões de qualidade e segurança estabelecidos para o consumo saudável e seguro dos brasileiros. Os lotes em questão foram encontrados no Rio de Janeiro e também no Distrito Federal.

O Ministério da Agricultura aconselha que os consumidores e estabelecimentos de todo país chequem se não têm produtos desses lotes. Caso tenham, o consumo e o comércio dos produtos devem ser interrompidos imediatamente.

“Esses grãos podem conter microtoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, alertou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso.