EconomiaNotíciasTecnologia e Ciência
0

Concorda? Casais que dividem as contas são mais felizes, diz estudo

A felicidade entre os casais ainda deve ser estuda sob a perspectiva de diferentes fatores. No entanto, ao que tudo indica, dividir as contas é uma ação importante.

O artigo publicado no Journal of Consumer Research mostrou que casais que dividem as finanças costumam ser mais felizes do que os demais. O estudo foi conduzido dentro da University Kelley School of Business, nos Estados Unidos da América (EUA).

Segundo os resultados da pesquisa, os casais que agem dessa maneira costumam brigar menos e se sentem melhor com as despesas da casa. Ambos têm consciência dos gastos e isso faz com que eles vivam com mais harmonia.

Casais que dividem as despesas são mais felizes juntos

Os pesquisadores analisaram o perfil de 230 casais que estavam noivos ou que eram recém-casados. Após selecionar os voluntários, todos eles foram acompanhados por dois anos. Inclusive, todos os envolvidos estavam em seus primeiros casamentos.

Inicialmente, eles tinham contas separadas e, depois, consentiram em mudar o arranjo financeiro para uma conta conjunta entre os dois. Na verdade, isso aconteceu com um grupo, já que o outro manteve as finanças como estavam antes, sem mudar. Por fim, um terceiro grupo decidiu escolher como gostaria de organizar o dinheiro.

Conforme explicado no artigo, aqueles que abriram uma conta conjunta, se mostraram casais mais felizes e satisfeitos. Eles relataram que o relacionamento a dois ficou ainda melhor.

Mais transparência de metas

Para os especialistas, a fusão das finanças entre os casais ajuda a alinhar as metas e a conquistar os planos. Além disso, ela também obrigada à responsabilidade. Afinal de contar, todos saberão a respeito dos gastos e isso ajuda a não desviar o foco. Em outras palavras, a tendência é ter maior disciplina com o dinheiro.

Um dos autores disse que os voluntários que mantiveram as contas conjuntas também adquiriram uma visão menos individualista da vida. Eles aumentaram a consciência do “nós” em detrimento do “eu”.

É preciso destacar que 20% dos casais participantes não concluíram o experimento. Há uma parcela significativa de pessoas que não dividiram as contas entre eles.