O ministro Alexandre de Moraes (STF) está sendo alvo de análises em quatro importantes departamentos do governo norte-americano, após críticas contundentes feitas por figuras próximas ao presidente Donald Trump. Jason Miller, conselheiro de Trump, declarou no último domingo (13/4) que Moraes seria “a maior ameaça à democracia no hemisfério ocidental”, reforçando a tensão diplomática entre os dois países.
As possíveis sanções ao magistrado, no entanto, seguem em ritmo cauteloso e dependem da avaliação de múltiplos setores da administração americana.
A tramitação do caso está nas mãos do Departamento de Estado, comandado por Marco Rubio, que terá papel central na definição da postura diplomática dos EUA. Ainda como senador, Rubio classificou o bloqueio da rede social X, ordenado por Moraes, como uma “manobra para minar as liberdades básicas no Brasil”.
Além disso, o Conselho de Segurança Nacional, atualmente sob liderança do coronel Mike Waltz, também está envolvido no processo. Waltz é conhecido por seu posicionamento crítico em relação à China e a governos com laços estreitos com o regime chinês, como o brasileiro, o que reforça a complexidade geopolítica do tema.