Francielly Ouriques chegou a ser presa e teve o visto norte-americano cancelado por apresentar “risco” aos Estados Unidos

Francielly Ouriques chegou a ser presa e teve o visto norte-americano cancelado por apresentar “risco” aos Estados Unidos
A ex-miss Empresarial 2017 e modelo, Francielly Ouriques, foi expulsa e teve o visto norte-americano cancelado após ser flagrada com medicamentos proibidos. A miss deportada usou as redes sociais para contar o caso, que ocorreu no dia 10 de abril.
Francielly teve uma cartela do medicamento Tramal, analgésico à base de opioide, e teve os pertences apreendidos. Em seguida, ela acabou presa e liberada horas depois.
A modelo, que é natural de São José, na Grande Florianópolis, contou que foi abordada em uma conexão, em Chicago, e precisou aguardar mais de cinco horas até que a situação fosse resolvida.
“Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilício nas minhas malas e eu disse que não. Geralmente, as pessoas me mandam para revista na Polícia Federal e eu pensei: gente, só pode ser um esteriótipo porque sempre me escolhem”, contou a miss deportada.
Miss deportada desabafa nas redes sociais: “cancelaram meu visto”
A modelo foi informada sobre a medicação ilegal e informou que não tinha conhecimento sobre a restrição do remédio. “Se eu soubesse, jamais estaria dentro da minha bolsa”, relatou. Em seguida, Francielly foi informada de que teria o visto suspenso.
“Eles me deram um termo e eu entreguei meu telefone para eles. No interrogatório, eles alegaram que tinha indícios de que eu era suspeita de trabalhos ilegais nos Estados Unidos e que eu era uma ameaça para o país”, contou a modelo no Instagram.
Ela tentou, em 2024, abrir uma empresa com sede no país norte-americano. Ao vistoriarem o celular da modelo, os agentes localizaram conversas com pessoas sobre negócios de green card. Por esse motivo, ela foi considerada uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos e teve o visto cancelado.
“Foi, simplesmente, decidido que eu seria deportada e teria o meu visto cancelado. Após todo constrangimento verbal, eu fui presa”, lamentou a miss deportada.
‘Tratada como uma bandida’, relata modelo
Francielly contou que ficou em uma sala sem comunicação com ninguém, sem celular e sem os pertences pessoais. “Largada em um frio de 3°C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo”, relembrou aos seguidores.
A modelo foi levada do terminal até a aeronave em uma viatura da polícia local, que informou aos comissários que ela só poderia ter o passaporte em solo brasileiro. “Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o quê? Não adianta nada”, lamentou a miss deportada.
A modelo, que também atua como influenciadora digital, é natural de São José, mas reside em Florianópolis. Ela começou a carreira como miss em 2013, tendo conquistado três coroas desde então.