Quando um ministro da Suprema Corte brasileira diz que, se Goebbels tivesse acesso ao Twitter, os nazistas teriam conquistado o mundo, ele não está alertando sobre os perigos da desinformação — ele está, na verdade, revelando o medo visceral que tem da liberdade.
Alexandre de Moraes não teme o ódio, teme a opinião. Não teme a mentira, teme que as pessoas tenham o direito de pensar por si mesmas. Esse tipo de declaração não é de um juiz; é de um déspota. Um homem obcecado por controle, que enxerga a liberdade de expressão como ameaça ao seu poder — e, por isso, tenta sufocá-la.
Comparar o uso livre das redes sociais com o avanço do nazismo é perverso, é sujo, é psicopático. É uma inversão completa da realidade: os nazistas não usaram liberdade — usaram censura, perseguição e manipulação estatal, exatamente o que Moraes tenta impor ao Brasil de hoje.
A verdade é simples: quem teme o povo livre, quem teme a crítica, quem precisa calar vozes para se manter no poder, esse sim tem mais em comum com regimes totalitários do que qualquer cidadão com uma conta nas redes sociais.