Um juiz assistente do ministro Alexandre de Moraes, relator dos casos do 8 de janeiro, teve uma conversa divulgada com a cabeleireira Débora dos Santos, julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por escrever, com um batom, a frase “Perdeu, Mané” na estátua da Justiça.
Na presença da defesa de Débora, o juiz Rafael Henrique explicou que Moraes não foi o responsável pela transferência da cabeleireira para o Presídio de Tremembé, no ano passado.
A mudança teria ocorrido, segundo o juiz, por decisão da gestão penitenciária, que teria alegado critérios de segurança.
Atualmente, Débora está detida no Centro de Ressocialização de Rio Claro (SP). A saída do presídio, onde cumpriram penas autoras de crimes que chocaram o país, se deu depois da intervenção dos advogados da cabeleireira.